BRASÍLIA NÃO É HOLLYWOOD!

Por Humberto de Luna Freire Filho

IMAGEM: ohomeminvisivel.com

Faço um proposta: que tal nos acostumarmos com nomes nunca ouvidos ocupando cargos no comando do país? Assim, poderíamos ter gente capaz, escolhida por mérito, gente ética e honesta, ao invés desse batalhão de corruptos e corruptores que continuam no novo governo, mesmo com a degola dos Marginais do Partido dos Trabalhadores. Um nome que foi muito festejado e continua sendo é o de Henrique  Meirelles. Será que todos esqueceram ou se fazem de esquecidos quanto ao fato do novo ministro ter sido, até pouco tempo, presidente do Conselho da J & F (holding da JBF/Friboi), pertencente à família Batista?

O grupo tem como moleque de recado bem remunerado o famoso Lulinha, filho do crápula Luiz Inácio Lula da Silva, e no marketing publicitário, os notáveis da Rede Globo. Não fica por ai. Recentemente esse grupo comprou a Alpargatas por alto valor com financiamento da Caixa Econômica Federal e taxas privilegiadas de juros ( 17,4% ao ano) – taxa essa que o idiota do contribuinte ou o pequeno empresário brasileiro, em caso de necessidade, pagaria por mês. O Brasil precisa de gente honesta e ética e não de “estrelas”. Brasília é a capital da República e não Hollywood. Que tal minha proposta?

Humberto de Luna Freire Filho, médico

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  1. Se pelo menos uma vez fosse dada uma oportunidade a gente honesta e realmente capaz, o triste quadro do nosso país seria outro; haveria uma esperança mais consistente de sairmos dessa lama. Porém, em se tratando de governo, trocou-se seis por meia dúzia.

  2. Concordo inteiramente.A escolha de Ministros ( ou Sinistros ? ) só recai sobre os nomes de sempre, tal qual a irritante escolha das mesmas caras da Globo para anúncios de tudo.Se há 8o anos atrás Oswaldo Aranha já afirmava que” o Brasil era um deserto de homens e de idéias “, a escória de hoje não surpreende. O certo seria abastecer o govêrno de homens e mulheres tirados do MPF, das FFAA, e de tantas áreas mais onde prevalece apenas a competência e o extremo profissionalismo.

    • Lafayette, existe reserva moral para isso, o que não existe é coragem política suficiente para realizar essas mudanças. Faltam HOMENS na administração pública.

  3. 17,4% ao ano? Duvido, pois o BNDES não cederia empréstimo a esse grupo por taxar superiores à Selic. O que temos visto é o seguinte:

    – o governo vende Títulos da Dívida Pública, pagando a taxa Selic.
    – o governo repassa verbas da venda de Títulos ao BNDES.
    – o BNDES “empresta” dinheiro às “empresas campeãs” (by Lula), a taxa módicas, bem inferiores à Selic.

    No caso da J & F / JBS não nos esqueçamos das notícias: o BNDES comprou suas ações artificialmente supervalorizadas. Em seguida à compra o valor das ações voltou ao normal. Ou seja, prejuízo para o Brasil e para os brasileiros.

    Tenho dito.

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