ESTÃO DESMORALIZANDO E PROSTITUINDO A PROFISSÃO

Por Humberto de Luna Freire Filho


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Alô, Conselhos Regionais de Medicina! Alô, Conselho Federal de Medicina. Estão desmoralizando e prostituindo a profissão. O médico hoje não passa de joguete nas mãos de órgãos de saúde, nos quais, critérios médicos foram substituídos pelo proselitismo político populista, amplamente utilizado pelos corruptos que compõem a cúpula dirigente desse Estado aparelhado. A judicialização da saúde está cada vez mais patente, levando os usuários do serviço público de saúde cada vez mais a procurarem seu direitos constitucionais em demandas judiciais, o que já, só na esfera federal, elevou os custos em R$ 1,5 bilhão nos últimos anos, dinheiro esse que poderia ter sido utilizado na própria rede pública de saúde.

Essa Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), invadida por sindicalistas ideológicos, já demonstrou sua incompetência por ocasião da polêmica sobre a “pílula do câncer”. Nosso arsenal terapêutico tem que ser tratado com competência e não por sindicalistas ligados a ideologia de partidos políticos. A podridão na área da saúde não está restrita ao governo federal, abrange o estadual e o municipal. Em Piracicaba, o senhor Alckmin enterrou, entre obras e propinas, R$ 79 milhões em um hospital fantasma – nunca funcionou.

Agora, só para encerrar, vê se dá para entender, o Ministro das Relações Exteriores, José Serra, confirmou que o Brasil fará uma doação de remédios para a  Venezuela. O valor dos insumos não foi informado oficialmente pelo governo brasileiro, mas sabe-se que ele chega às cifras dos milhões. E os postos do SUS como ficam, senhor Serra? E o que eu, contribuinte, tenho a ver com a ditadura de Maduro? Por que eu tenho que contribuir com isso?

Humberto de Luna Freire Filho, médico

 

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  1. O governo brasileiro manobra nos bastidores para tentar convencer a Venezuela a aceitar o envio de remédios e insumos médicos destinados a aliviar a grave crise de saúde no país vizinho. O ministro das Relações Exteriores, José Serra, incumbiu as gestões ao embaixador do Brasil em Caracas, Ruy Pereira. Os dois trataram do tema em encontro no Itamaraty, em junho, após pedido de ajuda formulado pela Cáritas, o braço humanitário da Igreja Católica.

    Pereira transita com desenvoltura no alto governo chavista e conhece bem a política venezuelana. Sua missão consiste em dobrar a resistência de Caracas, que nega haver crise humanitária no país e considera ofertas de ajuda uma armadilha destinada a criar condições para uma intervenção estrangeira.

    Em recente encontro com o corpo diplomático em Caracas, a chanceler Delcy Rodríguez cobrou respeito à soberania nacional e disse que o governo do presidente Nicolás Maduro só aceitaria ajuda externa sob forma financeira, como linhas de crédito para importação.

    • Acho que o Brasil não deveria dar nenhuma ajuda à ditadura de Maduro. Não concordo que meus impostos sejam utilizados para manter aquele picareta no poder.

  2. O pior de tudo isso, é que quando os médicos param para reivindicar melhores condições de trabalho, são apontados como desumanos, como maus profissionais que não honram o juramento feito. Em suma, são colocados pela mídia aparelhada como “bandidos”.

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