O NOSSO HERÓI DE BOTEQUIM

Por Humberto de Luna Freire Filho

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IMAGEM: Bolshoi Pub

Em recente entrevista à colunista Mônica Bergamo,  o ministro Gilmar Mendes, do Supremo tribunal Federal (STF), afirmou que na Lava Jato “há uma luta pela opinião pública” e que, para garantir esse apoio, a operação faz de seus presos “reféns”. REFÉNS, senhor ministro? Reféns dessas quadrilhas somos nós,  brasileiros que trabalhamos, produzimos, e vemos nossos impostos engordarem contas correntes de ladrões.

Eu ainda não entendi sua posição; é proselitismo político ou terrorismo? Isso não fica bem para um ministro, muito menos depois de encontros com parlamentares corruptos do Partido dos Trabalhadores (PT) nas terras lusitanas. Não é verdade? Eu não estou querendo acreditar que o senhor faça parte daquela turma de bandidos togados denunciada certa vez pela corregedora nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, por quem tenho admiração.

E mais, não chame os cidadãos brasileiros de idiotas em uma entrevista pública. Faça isso somente em um encontro de botequim com seus parceiros, lá  pelas bandas do pantanal. O senhor nessa entrevista não estava falando para seus capangas do Mato Grosso; o ministro Joaquim Barbosa já lhe havia alertado nesse sentido. Controle suas emoções políticas. Uma postura isenta é saudável e necessária para um membro da mais alta corte do país.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

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22 pensou em “O NOSSO HERÓI DE BOTEQUIM

  1. O Brasil é um país arretado, pode crer, conterrâneo! É o único país do mundo onde canalhas como Gilmar Mendes chegam a ministro do STF-Supremo Tribunal da Fancaria. Ele está agindo como aquela prostituta que dava escondido e alguém descobriu. Ai, ela pensou: Bem, já que descobriram agora eu vou dar abertamente para todo mundo saber. Escancarou sem a menor vergonha ou pudor. E é tão canalha que tenta desqualificar a banda boa da justiça brasileira.

      • Humberto lembra quando no governo Lulla no gabinete de Gilmar foram encontrados vários grampos? A guinada dada por ele contra a Lava Jato, Gilmar só pode estar sendo chantageado. E não é por pouca coisa não!

        • Bia, eu acho que amarram o rabo de Gilmar Mendes quando ele ainda era da Advocacia Geral da União. Segundo Marcos Valério, foram R$ 186.000 o valor da sua propina.

  2. Infelizmente trata-se mesmo da mais alta corte do país mas isso não quer dizer que todos os seus membros são gabaritados para serem seus componentes, o” boca de bagre é um,outros dois ou três também,pobre Brasil,nas mãos de bandidos.

  3. Humberto, além de uma grande limpeza na política, se faz necessária uma limpeza no judiciário, em especial do Supremo. Não podemos tolerar a indicação de candidatos que, uma vez tornados ministros, vão desonrar a o próprio STF, como fazem hoje, descaradamente, Lewandowski, Toffoli e Gilmara Mendes. Esses juízes estão lá, desavergonhadamente, com o propósito de defender interesses políticos. Os dois primeiros defendendo, na maior cara de pau, o PT. O segundo, tentando livrar a cara dos tucanos enrolados na Lava-Jato. Agora, as declarações de Gilmar Mendes são um insulto aos brasileiros que não toleram a corrupção, e que são a sua maioria. Nós queremos que bandidos paguem pelos seus crimes, de preferência já após o julgamento na primeira instância. Chega de aguardar julgamento de duas instâncias para colocar esses bandidos na cadeia. Nós queremos o fim da impunidade. E esses três juízes parciais, dissimulados, não querem nada disso, só querem ajudar seus parceiros políticos.

    • Abel, enquanto os ministros da Corte Suprema forem escolhido pelo Executivo, com o aval do Legislativo, a pouca vergonha vai continuar e a meritocracia passará longe.

  4. Humberto, é bem o que vc falou. A Corte Suprema ser composta pelo Executivo? Absurdo. Ainda mais qdo o executivo é uma quadrilha junto ao Legislativo. Li no face que estão formando um movimento para exigir o concurso público. Mas são tantas corrupções que a população nem tempo tem de organizar movimentos visando a limpeza da nossa política.

    • Suely, o concurso público para o STF foi o que eu sempre defendi. Assim se faria uma limpeza na Corte. Meritocracia SIM! política NÃO!

  5. Monica Bergamo entrevistando Gilmar Mendes na Folha de São Paulo. A receita perfeita para a produção de uma grande porcaria. Todos a serviço do “quanto pior melhor”. Indecência pura!

  6. Tem um ditado que diz, “”QUEM NÃO DEVE NÃO TEME…!!!””, de cima de meus 68 anos e depois de ver tanta canalhice desses “”Mercenários”, posso arriscar sem o menor escrúpulo que debaixo desses HC’s existe muita grana desonesta. Esta togado, ou estes não conseguem mais colocar as barbas de molho, dai liberar os ladrões que gosto de chama-los de MERCENÁRIOS. gRANDE ABRAÇO.

    • Luiz Carlos, eu concordo totalmente e vou dizer mais: se eu fosse o “inocente” gajo de Garanhuns, iria para a oitiva com o juiz Moro sem advogados.

  7. O Pais carece de uma limpeza, do legislativo , executivo e judiciário, enquanto o povo aceitar estes desmandos, eles fazem o que querem, haja visto a ultima indicação para o supremo, indicado pelo SR. Temer o careca já assumiu, e vai atuar em prol do PMDB, e PSDB, para equilibrar o jogo, agora querem lançar a Chapa para Presidente Doria e Luciano Huk, e o PT trazer de volta o LULA, quero ir embora.

    • Edilson, na minha opinião se a assepsia política nacional, começar pela poder Judiciário já vai ajudar muito e tudo poderá acontecer a médio prazo. Como? Os ministros da Suprema Corte seriam escolhidos através de concurso público; MERITOCRACIA, nuca por indicação política do Executivo avalizada pelo corrupto Legislativo. Quanto a desratização do Congresso seria resultado de investimento em educação, portanto coisa de longo prazo.

  8. Olá HUmberto,
    Junto me a você e peço para este Sr. Gilmar Mendes que não me chame de idiota em entrevistas públicas.
    O pior é que não temos a quem recorrer ou pedir socorro para nos livrar desta gentalha da pior qualidade.Não merecemos isso.
    Grande abraço
    Márcia Barbério

    • Márcia não me canso de repetir, a nossa Suprema Corte só terá o devido respeito e credibilidade quando os ministros forem concursados, quando prevalecer a meritocracia e abolida a política no Judiciário.

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