TEÚDA E MANTEÚDA

Esse texto foi escrito e publicado em 29 de dezembro de 2012, mas continua atual, pouca coisa mudou. E o que mudou foi para pior. Confiram:

Por Humberto de Luna Freire Filho

Nós brasileiros que trabalhamos e produzimos, esperamos que esse início de ano seja de reflexão e que a sociedade como um todo, tome o mais rapidamente possível, consciência da situação de desgoverno em que vivemos. Esses últimos dez anos foram para o Brasil, anos de infelizes inovações. Um semi-analfabeto foi plantado na Presidência da República e na sequência uma primeira mulher, totalmente despreparada para o cargo, mas mesmo assim, eleita presidente.

Resultado da colheita: recorde mundial na produção de corruptos. Em um ano, sete ministros de Estado foram demitidos por serem ladrões do erário, graças a denúncias da imprensa livre. Outros continuaram ministros porque sabiam demais. Uma quadrilha formada nos podres porões do Palácio do Planalto composta por deputados, presidente de partido, tesoureiro de partido e banqueiros, vão para a cadeia graças ao Supremo Tribunal Federal (STF), que apesar de infiltrado por alguns ministros de reputação duvidosa, mesmo assim, deu prova de sua independência.

O Estado está aparelhado. Todos os cargos chaves da administração pública federal são hoje ocupados por cegos ideológicos, sindicalistas incompetentes e descarados beneficiários do sistema que usam o cargo para enriquecer, desde que paguem o dízimo ao partido e facilite a ação de terceiro à chave do cofre. A meritocracia e principalmente o respeito à coisa pública passam longe. Tudo isso reflete de maneira altamente negativa na vida do país, que esse ano já arrecadou em impostos um trilhão e quinhentos bilhões de reais. É muito dinheiro para alimentar ladrões e ser desperdiçado pelos pseudo-burocratas incompetentes, pendurados no cabide oficial.

Temos uma educação que não educa, não prepara, a ponto de forçar o governo a criar o imoral sistema de cotas nas universidades para que esses despreparados não fiquem pelo caminho. Por que não melhorar o ensino básico? Cotas em universidades para negros, para índios e para os que cursaram escolas públicas, não passam de discriminação. Negros, índios e pobres não necessitam de cotas, necessitam dos meios que o governo não lhes dá.

Temos um sistema público de saúde de péssima qualidade que cheira a eutanásia. O médico é obrigado a trabalhar sem a menor condição técnica e ser remunerado com 1/4 do que ganha um motorista ou chefe de garagem do podre Poder Legislativo. A prova mais cabal da falência do sistema público de saúde é o exemplo dado pelo pessoal da cúpula do governo, que quando necessita de assistência médica dirige-se aos hospitais da rede privada. E mais, chegam aos centros de referência sem a menor cerimônia, em aviões oficiais (FAB) ou fretados e pagos com dinheiro do contribuinte.

Temos uma total insegurança pública. O cidadão de bem está quase sendo obrigado pelo governo a se desarmar, um desrespeito à Constituição e ao plebiscito realizado nesse sentido. Paralelo a isso, se vê a inexplicável e inaceitável valorização dos bandidos, menina dos olhos da turma dos direitos humanos. Uma verdadeira inversão de valores, característica da República petista. As fronteiras estão abertas, por lá entram todo tipo de armas para abastecer a bandidagem. Tenho minha arma, devidamente registrada na Polícia Federal (PF) e jamais a entregarei ao Sr. José Eduardo Cardoso, diga-se de passagem, outro hipócrita do sistema. A munição, talvez eu a devolva, uma a uma, mas só a que sair pelo cano caso tenha minha privacidade invadida por qualquer agente público, ou não.

Temos uma economia à beira do abismo, com um PIB tendendo a zero e uma inflação em alta. Não era de se esperar outra coisa de uma economia sob o comando de um incompetente que há anos se equilibra no cargo e que juntamente com a presidente, hoje é motivo de chacota em charge no blog Beyondbrics do jornal britânico “Financial Times”, onde uma rena de nariz vermelho (Dilma Rousseff) apreensiva e raivosa pergunta por que seus chifres (PIB) não cresceram e obtém do elfo vidente (Guido Mantega) a promessa de que eles, com certeza, crescerão um metro no próximo ano baseando-se no simples fato de ter somado o PIB de todos os outros elfos e multiplicado por dois.

Para iniciar o próximo ano com chave de ouro, a sociedade esclarecida deveria, tomando as rédeas, dar sequência às verdadeiras inovações; por que não mandar para a cadeia um primeiro ex-presidente do país? Sim, o analfabeto e mau-caráter, esse covarde que não assume o que fez porque alega que não sabe de nada, quando na verdade, sabe e comanda. Tem sua impressão digital em todas as falcatruas descobertas até hoje. E que ainda usou o dinheiro público para através de falsos programas de inclusão social, comprar os votos que o reelegeu e posteriormente eleger sua sucessora. Isso para não falar da pouca vergonha que teve, e tem, para por muitos anos, usando dinheiro público pagar sua tida e mantida (teúda e manteúda).

É verdade que cada um ou uma, dependendo de suas convicções e princípios morais tenham as parceiras ou os parceiros que lhes sejam necessários e suficientes para satisfazer seus apetites. Isso não é nenhuma novidade. Mas, na República de Macunaíma o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva inovou, tomou a iniciativa de pagar os préstimos recebidos da sra. Rosemary nas asas do Aerolula ao sobrevoar o Atlântico por muitas vezes, em noites de lua cheia com o meu dinheiro. Romântico, não? Está na hora de resgatar a moralidade pelo menos no serviço público. Não aceito a ideia de ter pago, por pelo menos dez anos, as orgias do Exu de Garanhuns nas noites de Lucrécia Bórgia promovidas pelo lupanar Planaltino.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

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