SINTO VERGONHA… E VOCÊ?

Por Humberto de Luna Freire Filho

UM BRASILEIRO DE VISÃO
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IMAGEM: Plenarinho

Sinto vergonha de ver que meu país está tomado por ladrões.
Sinto vergonha de ver uma Suprema Corte  formada na maioria por corruptos, por bandidos da pior espécie.
Sinto vergonha de meu país ter um Congresso onde a metade dos ditos parlamentares são ladrões e ainda ditam as regras para uma sociedade acomodada.
Sinto vergonha de constatar uma tremenda covardia até nos homens de bem, enquanto calam diante da tanta podridão.
Sinto vergonha de termos uma imprensa subserviente e comprometida com o dinheiro público, quando se diz iniciativa privada.
Sinto vergonha de ouvir o mundo comentar que no Brasil existem filas de ex prefeitos, de ex governadores e de ex presidentes presos ou esperando a vez de irem para a cadeia.
Sinto vergonha de ver uma esquerda podre, burra e falida em todo o mundo, mas que no Brasil age a todo vapor, segregando a sociedade, jogando brancos contra pretos, ricos contra pobres, homossexuais contra heterossexuais e homens contra mulheres, além de querer transformar prostituição em “obras de artes” em” “performances”, levando crianças para apalparem homens nus.
Sinto vergonha de uma gentalha que defende direitos humanos quando na verdade estão defendendo direitos de bandidos.
Sinto vergonha de hipócritas que proíbem que nas escolas primárias as crianças cantem o Hino Nacional e em contrapartida liberam hinos do MST.
Sinto vergonha de saber que um canalha que pertence à Suprema Corte do país, proíbe um funcionário público de exercer suas reais funções, fiscalizando seus roubos.
Sinto vergonha de o país ter na presidência do STF um réu que virou juiz indicado por um presidiário
Sinto vergonha de o país ter como ministro da Suprema Corte um indivíduo escolhido em um botequim  de periferia depois de várias rodadas de cachaça, atendendo a pedidos de família.
Sinto vergonha de duas figuras de baixíssimo nível, uma parlamentar (coxa) e a outra (ladra) ex presidente que visitam ditadores e viajam pelo mundo com o nosso dinheiro denegrindo a imagem do país.
Sinto vergonha de uma CNBB que mantém em seus quadros pedófilos, homossexuais e ladrões, e abusa da boa fé dos cristãos para fazer proselitismo político.
Sinto vergonha de não termos partidos políticos e sim quadrilhas.
Sinto vergonha de  uma certa Lei (Rouanet) que  distribui dinheiro público para pseudos “artistas” subirem  em um palanque e mostrarem a bunda.
Sinto vergonha de um certo elemento que se diz compositor, porém sabe-se que não passa de um comprador de letras e músicas, que se diz comunista, mas vive em Paris às custas do dinheiro público.

Hoje entendo perfeitamente o que há muito queria dizer Ruy Brabosa em suas célebres frases – “De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.

Humberto de Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos.

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42 pensou em “SINTO VERGONHA… E VOCÊ?

  1. Caro Humberto, infelizmente as palavras de Rui Barbosa continuam atuais e, conforme suas citações , com muito mais motivos para nos envergonharmos!

  2. Faltou dizer que sentimos vergonha de uma direita tosca que pensa estar certa quanto pensa que só atacando a esquerda corrupta resolve nossas tristes realidades.

  3. Só não sinto vergonha de ser brasileiro. Ao contrário, sinto orgulho.
    No entanto sinto vergonha de todos os demais itens listados pelo amigo.
    Abraço,
    Roberto

    • Caro Roberto, em minha terra eu também sinto orgulho porque sou um cidadão. Mas fora de nossas fronteiras realmente sinto vergonha de ser brasileiro.

      • Como o amigo e muitíssimos compatriotas, tenho vergonha do que fizemos
        e continuamos a fazer com a Nação.
        A tudo que o amigo elencou para nossa vergonha, ajuntaria um detalhe que
        me envergonha e me revolta. Os brasileiros estão conspurcando nossa bela
        e culta língua portuguesa. Cada dia pior se fala e se escreve neste país de
        semianalfabetos.

  4. Sinto nojo dos políticos, principalmente de nosso Congresso. A situação do país é de extrema unção e nossos legisladores ficam exigindo a colocação de seus apadrinhados no segundo escalão, ao invés de resolverem o mais rápido possível as reformas tão importantes para que o Brasil volte a crescer melhorando a caótica situação dos desempregados e do povo brasileiro.

    • Eduardo, essa bandidagem que já ocupa o Legislativo e o Judiciário há 16 anos, não fez outra coisa a não ser roubar. É só o que sabem fazer.

  5. Meu caro doutor, eu sinto tudo isso e mais uma gigantesca indignação cívica pelo que os bandidos do Estado – politicos, juizes e burocratas – fizeram com esse maravilhoso país.
    Morrerei protestando mas sei que não verei qualquer mudança nesta encarnação…
    Essa porra vem sendo destruída há 518 anos e meu prazo de validade está expirando…
    Abraços e continuemos nossa luta contra.
    G.

    • Garbi, tudo isso é decepcionante, mas eu ainda continuo acreditando nesse novo governo. Não que vá resolver as mazelas de décadas, mas que abra perspectiva de mudanças.

  6. O que mais me impressiona é que nós brasileiros de tanto ver as ações de bandidos e de corruptos perdemos a capacidade de nos indignarmos e se meia dúzia de indignados passam a protestar esse protesto na grande maioria das vezes se torna “palavras ao vento ” pois o poder está na mão de qualquer um de qualquer espécie que o detem!
    O ser ser humano fica escravo de seus hábitos e se torna refém dos hábitos de qualquer desgraçado q tem poder e através desse poder arruína o nosso pobre Brasil!
    Ou seja naaaadaaaaa acontece nuuuncaaaa e fica tudo por isso mesmo!
    Parece q não há nada a fazer infelizmente!

    • Realmente Tuca, sem investimento pesado em educação, fica difícil o país sair dessa. Vai continuar nas mãos de um eleitorado analfabeto e semi analfabeto que troca o voto por uma cesta básica ou por uma dentadura, ou ainda, por um par de sandálias havaiana.

  7. Certa vez, Humberto, ouvi meu sogro perguntar ao meu cunhado se ele sentia orgulho de ser brasileiro. Eu fiquei pensando na reposta positiva do meu cunhado, e matutei comigo que eu sentia orgulho (isso no início dos anos oitenta) do futebol brasileiro, ainda com a lembrança da espetacular campanha de 1982, que por uma infelicidade, não culminou na quarta vitória mundial de seleções. Mas e além da nossa Canarinho, o que o Brasil tinha para orgulhar seus cidadãos? A alegria do seu povo, sim. O fato de não termos atentados terroristas, sim. Mas tenho que admitir que sempre fui um crítico do nosso Brasil quanto a suas mazelas. Eram muitas e só foram aumentando com a redemocratização, a partir de 1985. Deveria ter sido o inverso. O Brasil teve uma oportunidade de ouro de construir um novo país após o trauma que se seguiu à queda de João Goulart e os anos subsequentes. Para nossa infelicidade, a Constituição de 1988, com seu viés socialista, mostrou-se anacrônica dois anos depois, com a queda do Muro de Berlim, o que mudaria o mundo para sempre. Os tempos eram novos mas nossos políticos não queriam abandonar as más práticas. A corrupção foi só crescendo, se alastrando pelas esferas municipais, estaduais e federal. Com o advento da era petista, uma nova janela de oportunidades foi perdida, quando Lula e sua turma tomaram de assalto o estado para comprar a tudo e a todos. A impunidade era a regra. Para mim foi o pior momento do Brasil em seus quinhentos anos. A essa altura, não tinha nem mais a Canarinho para me trazer orgulho. Nossos craques jogavam todos na Europa, acabando com a sadia rivalidade que havia entre os clubes que cediam mais ou menos jogadores convocados. Definitivamente, nunca mais teríamos uma Copa do Mundo como a do México, por exemplo, onde uma constelação de astros encantou o mundo, com Pelé, Tostão, Gerson, Rivelino, Jairzinho, Carlos Alberto, etc. Mas, e sempre tem um mas, hoje temos motivos sim para nos orgulharmos. Temos a Operação Lava-Jato, temos esse juiz corajoso chamado Sérgio Moro. Temos membros aguerridos do Ministério Público e da Polícia Federal, que desafiaram o establishment político. Mais do que isso, enfrentaram a engrenagem enferrujada do nosso judiciário, que se acomodara com as benesses de suas dadas a suas corporações. Então, eu me orgulho desse Brasil que começou a tratar de seus verdadeiros males.

  8. Meu querido Humbertinho, esse cara é um iluminado, tantas verdades que falou e não quiseram ouvir, foi forçado a calar.Realmente é uma vergonha, uma violência a nossa cidadania, nós que pagamos impostos mirabolantes.Tenho 87 anos, não sou isenta nada, pago pontualmente todas minhas obrigações. É uma vergonha ver que nada se faz pra conter isso.

  9. Oie primo, hoje seu post está digno de aplausos, tanto é que compartilhei no meu face, onde tenho amigos que adoram ler tudo que vc escreve.
    Infelizmente, nosso país, por mais boa vontade que o novo governo tenha, para que tudo dê certo, está muito complicado, haja vista agora esse safado do Maia, que nunca gostei e confiei, barrar o pacote do Moro e o novo presidente do Senado, engavetar o Lava Toga…. o que podemos esperar desses canalhas? Será que vai mudar alguma coisa?? pelo jeito tudo vai ficar na mesma, pois estão todos com rabo preso. Será que a reforma da previdência vai passar?? estou muito desanimada, por mais que a gente lute, tem sempre um pedregulho no caminho, difiícil de tirar…. e o exército tb não se mexe!!! Está na hora de mandar o cabo e o soldado fechar não só o STF mas tb o Congresso todo. Antro de bandidos e canalhas.
    Bjssss

    • Prima, parece que essa bandidagem não está acreditando que possa haver uma reação mais violenta por parte da sociedade e até mesmo das FFAA. A essa altura eu não descarto essa possibilidade.

  10. Sinto vergonha da OAB que não se pronuncia, apenas fica nas sombras. É vergonhoso. Assim como os Deputados e Senadores “”aprovaram”” a entrada destes maus profissionais no supremo, esta na hora deles fazerem valer os poderes outorgados a eles pelo povo, e destitui-los dos cargos e nos dar um pouco mais de PAZ.

  11. Entendo sua vergonha, Humberto!
    Mas analisando meus sentimentos, além da VERGONHA sinto NOJO, como o Mozart, e RAIVA, mas MUITA RAIVA, de todos os inomináveis predadores rastejantes que povoam todos os cantos deste pobre/rico País!
    Admiro muito nosso Presidente e toda a sua equipe do bem, que hoje se dedicam a tentar mudar essa triste realidade!
    Nossa missão é apoiá-los custe o que custar!
    Abraço, meu querido amigo!

  12. Eu caro Dr, Humberto! As palavras do preclaro Ruy Barbosa, tem uma atualidade impressionante,, Elas descrevem bem o que ocorre neste nosso Brasil atualmente. Ruy Barbosa foi mesmo um grande brasileiro. Seus,dizeres são mesmo de ua atualidade inquestionável. Obrigado pelo envio.

    Forte abraço.

    Zardetto.

  13. Estimado Humberto

    Estou preparando um folheto com excertos do discurso de Rui Barbosa para distribuir entre jovens estudantes. Trata-se de “Oração aos moços” que, entre tantas reflexões, acrescenta uma com mais de 2000 anos, mas ainda atual, mesmo considerando o recente início do século XX, quando Rui a proferiu. Segue o texto selecionado.
    Uma vez, que Alcibíades discutia com Péricles, em palestra registrada por Xenofonte, acertou de se debater o que seja lei, e quando exista, ou não exista.

    “- Que vem a ser lei?” indaga Alcibiades.
    “- A expressão da vontade do povo”, responde Péricles.
    “- Mas que é o que determina esse povo? O bem, ou o mal?” replica-lhe o sobrinho.
    “- Certo que o bem, mancebo.
    “- Mas, sendo uma oligarquia quem mande, isto é, um diminuto número de homens, serão, ainda assim, respeitáveis as leis?
    “- Sem dúvida.
    “- Mas, se a disposição vier de um tirano? Se ocorrer violência, ou ilegalidade? Se o poderoso coagir o fraco? Cumprirá, todavia, obedecer”?

    Péricles hesita; mas acaba admitindo:

    “- Creio que sim.
    “- Mas então”, insiste Alcibíades, “o tirano, que constrange os cidadãos a lhe acatarem os caprichos, não será, esse sim, o inimigo das leis?
    “- Sim; vejo agora que errei em chamar leis às ordens de um tirano, costumado a mandar, sem persuadir.
    “- Mas, quando um diminuto número de cidadãos impõe seus arbítrios à multidão, daremos, ou não, a isso o nome de violência?

    Parece-me a mim”, concede Péricles, cada vez mais vacilante, “que, em caso tal, é de violência que se trata, não de lei”.
    Admitido isso, já Alcibíades triunfa:

    “- Logo, quando a multidão, governando, obrigar os ricos, sem consenso destes, não será, também, violência, e não lei?”

    Péricles não acha que responder; e a própria razão não o acharia. Não é lei a lei, senão quando assenta no consentimento da maioria, já que, exigido o de todos, desiderandum irrealizável, não haveria meio jamais de se chegar a uma lei.
    Ora, senhores bacharelandos, pesai bem que vos ides consagrar à lei, num país onde a lei absolutamente não exprime o consentimento da maioria, onde são as minorias, as oligarquias mais acanhadas, mais impopulares e menos respeitáveis, as que põem, e dispõem, as que mandam, e desmandam em tudo; a saber: num país, onde, verdadeiramente, não há lei, não há moral, política ou juridicamente falando.
    Considerai, pois, nas dificuldades, em que se vão enlear os que professam a missão de sustentáculos e auxiliares da lei, seus mestres e executores.
    É verdade que a execução corrige, ou atenua, muitas vezes, a legislação de má nota. Mas, no Brasil, a lei se deslegítima, anula e torna inexistente, não só pela bastardia da origem, senão ainda pelos horrores da aplicação.
    E depois disso, pretendo acrescentar, retirado da mesma fonte:
    “Não, filhos meus (deixai-me experimentar, uma vez que seja, convosco, este suavíssimo nome); não: o coração não é tão frívolo, tão exterior, tão carnal, quanto se cuida. Há, nele, mais que um assombro fisiológico: um prodígio moral. E o órgão da fé, o órgão da esperança, o órgão do ideal. Vê, por isso, com os olhos d’alma, o que não vêem os do corpo. Vê ao longe, vê em ausência, vê no invisível, e até no infinito vê. Onde pára o cérebro de ver, outorgou-lhe o Senhor que ainda veja; e não se sabe até onde. Até onde chegam as vibrações do sentimento, até onde se perdem os surtos da poesia, até onde se somem os vôos da crença: até Deus mesmo, invisocomo os panoramas íntimos do coração, mas presente ao céu e à terra, a todos nós presentes, enquanto nos palpite, incorrupto, no seio, o músculo da vida e da nobreza e da bondade humana”.
    Por aqui, vou tentando contra-atacar por meio da nossa juventude!…
    Muito bom o seu comentário. Trouxe a lume o imbatível Rui…

    Abraços.

    Ubirajara

  14. Ha tantos anos Rui Barbosa fez esse discurso sobre a falta de seriedade das pessoas, principalmente das autoridades que deveriam dar o exemplo, mas não, continuamos a dar apoio aos ladroes e mentirosos, isso se espalhou e quase mais ninguém se salva ou escapa..ou seja o Brasil regrediu ao invés de crescer..Como dizer que temos orgulho deste País???O pior é o mau exemplo aos mais jovens o nosso futuro em andamento…..Triste o País que não aprende com os erros…

  15. Bom dia, Humberto. Ontem consegui acessar seu falandodebrasil. Hoje não estou conseguindo novamente. Parece coisa do Gilmar Mendes…
    Abraço
    Abel

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