ONDE CABE MAIS DINHEIRO, EM UMA CUECA OU EM UMA TOGA?

Por Humberto de Luna Freire Filho

Hoje assistindo ao vídeo de um jornalista de Brasília ouvi essa pergunta, que além de me chamar a atenção ainda me despertou curiosidade pela resposta. Vou repetir a pergunta para que meus leitores também possam ajudar – “Onde cabe mais dinheiro, em uma cueca ou em uma toga?”. Depois de ver tanta podridão na nossa Suprema Corte, onde chove Habeas Corpus de bandidos “ricos” e são atendidos, enquanto os HC de pobres passam longe dessa corte. Assim sendo tenho alimentado  as minhas dúvidas.

PREFERÊNCIAS LEGISLATIVAS E EXECUTIVASTipos de cueca: veja as diferenças e escolha o melhor para você. | bunkerIMAGEM: cuecas bunker

Essa instituição não tem mais nenhuma credibilidade, não merece o menor  respeito do cidadão brasileiro, passou a ser um tribunal a serviço de  bandidos, está totalmente desmoralizada. O pior é que o Congresso, com o rabo preso e dependendo dos 11 da corte, não se pronuncia nem leva adiante o impedimento de nenhum dos membros   dessa quadrilha, que continua agindo nos infectados porões da casa e mais com o apoio dessa imprensa falida  e ressentida com as medidas do atual governo que resultaram na perda das tetas governamentais.

PREFERÊNCIAS DO JUDICIÁRIO
PT exige ministros pagando nomeação para o STF com a toga - Bahia na Política por Jair Onofre
IMAGEM: Bahia na Política

Para os que não leram, segue o que a imprensa marrom publicou a respeito do “patriótico” ato de Marco Aurélio de Mello que pôs na rua o maior bandido, depois de Lula,  é claro, que já atuou no país – “O traficante fora solto pelo ministro Marco Aurélio, com base no Artigo 316 do Código de Processo Penal (CPP), que determina reanálise da prisão preventiva a cada 90 dias, do contrário torna-se ilegal. Que prisão preventiva? O bandido está condenado em dois processos por tráfico internacional de entorpecentes, chefia a maior facção criminosa do país, e tem sentenças que somam 25 anos de reclusão. Então, onde cabe mais dinheiro na CUECA ou na TOGA?

Humberto de Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos

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16 pensou em “ONDE CABE MAIS DINHEIRO, EM UMA CUECA OU EM UMA TOGA?

  1. . . . NÃO DÁ PARA PASSAR ‘ i n a l b i s ‘. É TUDO MUITO DINÂMICO. ESSES s i n i s t r o s CONTAM COM O ESQUECIMENTO DO POVO. . . PARA COMEÇAR, UMA FAXINA GERAL, COM A APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DELES . . EM SEU LUGAR, SOMENTE MAGISTRADOS DE CARREIRA . . . O $$$$$$$ NOS PARAÍSOS FISCAIS DEVE SER CONFISCADO, COM A AJUDA DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS DEVERAS INSUSPEITAS ( se é que existem).

  2. Caro Humberto, O que estamos assistindo é uma barbaridade. Nao parece ter uma solução de imediato, ou simples. Infelizmente, estamos vendo um filme policial sem quaisquer isenção que seja mentira. Nossos Ministros do STF estão rasgando a CF que deveriam respeitar e guardar, e todos os dias. O Judiciário manda no Brasil na pessoas desses 11 togados , legisla atropelando o Legislativo e tudo fica por isso mesmo. A desmoralização total de um Poder que se acha acima dos outros. O Brasil está precisando, urgentemente, de um banho de moral e eleição de melhores pessoas com qualidade moral e honestidade. O País nao aguenta mais tanta bandidagem e dolorosamente, encontrada nos seus governantes em sua maioria e nos seus eleitos para mandatos eletivos. O senador encontrado com dinheiro na cueca, no bumbum, fazia parte do Conselho de Ética do Senado…que na gestão de Renan Calheiros manteve por mais de 5 anos um eleito para gestão de 2 anos se não me engano, justamente, para nao funcionar e deixar de lado a punição de senadores corruptos. Esta Comissão passou tempo sem presidente, numa demonstração de que ética e moral passam de longe por aquela Casa Legislativa…Um deboche…O maldito corporativismo que protege a todos na base do toma lá da cá…
    Mais vergonhoso ainda é deixar que um senador eleito escolha o seu substituto. Olha so a cara de pau do filho deste ladrão que vai ocupar a sua cadeira como substituto. Fica tudo em familia, e os trouxas dos brasileiros continuando a pagar seus “infimo salário e mordomias mil..” Plano de Saúde sem limites de gastos para o proprio e sua familia e amantes por toda eternidade e em qualquer País do mundo………
    Quem nao quer ser político no Brasil……….?????????? Alguem sabe??

      • Caro Humberto, Este texto me fez lembrar o assunto tão decantado a respeito do futuro do Brasil.
        Estamos tais quais é falado na peça de Samuel Beckett – “Esperando Godot”..

        O Brasil esperando Godot
        28/05/16 | Equipe Online – [email protected]

        – LUCAS ARAÚJO-
        Carlos Araújo

        Quando escreveu a famosa peça Esperando Godot, o dramaturgo Samuel Beckett criou um mistério nunca desvendado e que até hoje inspira mil interpretações. O texto não esclarece quem é Godot. Seria a felicidade, a morte ou o sentido da vida? Talvez nenhuma dessas respostas. Para quem é otimista, cuidado: Godot também pode ser um grande engodo.

        A peça conta a história de dois homens, Estragon e Vladimir, que passam os dias à espera de um ser misterioso. Sabem apenas que se chama Godot. Não sabem quem ele é, de onde vem, para quê, nem quando deve chegar ou se está a serviço do bem ou do mal. E, numa completa falta de sentido, também desconhecem por que o esperam ou que comportamento devem ter quando ele chegar.

        A impressão que fica é que tudo isso tem a ver com o Brasil. Começa pelo fato de que Estragon e Vladimir, embora sejam criações de um irlandês genial, têm universalidade suficiente para também serem tomados como qualquer um de nós, brasileiros.

        Na transposição da história para o Brasil (e no teatro isso é possível, tudo é possível), Godot pode ser a esperança. Feita essa suposição, o desafio é saber qual é essa esperança. Seria a justiça social, um governo de paz, o fim da corrupção, o futuro que nunca chega? São tantas as carências e tão profundas as feridas nacionais, que fica difícil identificar a imaginária figura de Godot em sintonia com a esperança sonhada pelos brasileiros.

        E a dificuldade continua. Como acontece com Estragon e Vladimir, a esperança dá o tom do conflito. E ela é abrangente demais. Pode ter relação com a espera de dias melhores, de emprego, de quitação de dívida, de cura de doença, de solução para problemas de toda ordem, gênero e natureza. Para muitos, como na peça de Beckett, nada acontece enquanto esperam. O vazio entra em sintonia com o sentido da vida.

        Há muitos anos, desde a década de 1960, cunhou-se um rótulo de que o Brasil era o país do futuro. Como um Godot, era um futuro apenas idealizado, que não tinha data nem qualquer menção de que chegaria a curto, médio ou longo prazo. Várias vezes os brasileiros foram brindados com a sensação de que o futuro havia chegado.

        Eram ocasiões como o movimento pelas Diretas Já, a promulgação da Constituição Cidadã de 1988, a efetivação das eleições para presidente em 1989, o tetracampeonato de futebol de 1994, o Plano Real, o pentacampeonato de 2002, o ingresso de jovens pobres nas universidades, a descoberta do pré-sal, a escolha do Rio de Janeiro como cidade-sede dos jogos olímpicos.

        E eis que entrou água no chope. As velhas raposas arregaçaram as mangas, empreendendo sofisticadas redes de corrupção, e a política mostrou com quantos discursos se fazem projetos de poderes e de ilusões. Na espiral decadente, para o desencanto de todos, sobreveio o 7 a 1, a derrapada feia no futebol que ganhou proporções de tragédia nacional. A crise hídrica castigou o País. Um desastre ambiental arrastou lama para o mar. E até uma ciclovia mal feita foi destruída por uma onda. Diante de tantas dores e misérias, a desconfiança se instaurou como marca de uma geração.

        Nesse universo, o que diria ou faria Godot? Talvez não dissesse nada. Não há o que dizer nesses tempos em que os discursos perderam a credibilidade, nesses dias e noites em que as palavras não dão conta da realidade cada vez mais distante da compreensão humana.

        Talvez Godot não fizesse nada. Não há o que fazer quando todas as promessas não foram cumpridas, todas as fantasias se desfizeram e toda a beleza do mundo se desgastou e ganhou tons desbotados. Ao contrário de épocas passadas, a inércia é o culto da atualidade. As ilusões perdidas também levam à paralisia.

        E o pior dos mundos ainda é muito provável: o estrago causado pelos desastres vividos nos últimos tempos pode deflagrar uma época de descrédito jamais vista na história. Um termômetro indicador desse rumo pode ser visto quando a propaganda eleitoral obrigatória interrompe a programação na tevê. Habitualmente o som da televisão é reduzido a zero nessa hora. E alguém sempre diz: “É propaganda obrigatória, mas eu não sou obrigado a assistir.”

        E, sem som, a propaganda perde o sentido. Os mais radicais não suportam a sensação de engodo e desligam a tevê. Outros migram para os canais pagos e a Netflix. Ou mergulham na leitura de um jornal, de um livro, ou na conversa com alguém, ou no WhatsApp, ou no silêncio. Ninguém suporta a desagradável sensação de ser enganado por discursos fabricados.

        A história mostra destruições ideológicas radicais provocadas por essa onda de descrédito. Por exemplo, entre os milhões de indivíduos que acreditaram nas ideologias de esquerda capitaneadas pela Revolução Russa de 1917, muitos tiveram a impressão de serem dinamitados a partir da revelação de que um dos líderes da antiga União Soviética, Josef Stalin, foi um dos maiores tiranos da história. E, sem saberem o que fazer, muitos renderam-se ao ceticismo mais sombrio.

        Sem outra alternativa, outros mergulham nas fantasias, na religião, na filosofia, na arte, no amor. Cada um busca o refúgio que melhor lhe cabe. Aos que não têm nenhuma saída, resta a opção de ficar esperando Godot.

        Pobre Pais!!

  3. Caro dr. Humberto, eu creio não ser difícil responder esta sua pergunta que veio faltando mais uma opção “Banco Vaticano” do pseudo papa Francisco. Você notou como o maior ladrões do mundo, esquerdistas e comunistas são recebidos com honras e pompas por esse papa? Dr. Humberto, você notou que o Lula da Silva, Nicolás Maduro, George Soros, Barac Obama, Hillary Clinton conquistaram sorrisos do Sr Bergoglio? E, ao receber o cristão presidente dos Estados Unidos, Ronald Trump e o seu secretário de Estado Michael Richard Pompeoele, ele ficou sério e carrancudo? Afinal, o Bergoglio é cristão ou comunista? Mandou fazer o “sínodo” na Amazônia onde existe muitas riquezas naturais e não tomou nem conhecimento do sofrimento do vizinho e faminto povo venezuelano. Onde estavam os 152 bispos traidores da CNBB que nunca tocaram no assunto da miséria venezuelana?

  4. Pelo andar da carruagem ao invés de assaltarem caixas de supermercado, farmácia, bancos, roubarem bolsas, mochilas, etc, etc; o melhor a fazerem é roubar cueca que pelo visto tem sido eleito como o melhor lugar para se armazenar valores. O pior nisso tudo é que a moda parece pegar, pois basta um ter feito para que os demais sigam o exemplo. Dito isto se afasta o culpado, a gente esquece da história e tudo recomeça desta feita com outro personagem de igual envergadura moral. Triste de ver, ouvir e assistir…

    • Sandra, costumamos ver no mundo civilizado um empreendedorismo sério, empresários que criam grandes negócios; industrias, bancos etc. No Brasil temos políticos que se “associam” aos cofres públicos, deputado transformando cueca em “casa de cambio” e senador investindo no “próprio fundo”

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