Por Humberto de Luna Freire Filho

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Há treze anos, o país iniciou a sua gloriosa caminhada em direção à pedra lascada e caminha cada vez mais a passos largos. Nada mais no país funciona além do esquema de corrupção e roubo indiscriminados. Onde se mexe, se encontra ladrão estrelado. Pensar que tudo se resume a mensalão e petrolão, é pura inocência. O país foi bichado com 130 mil cargos de confiança nos três Poderes, e nas repartições públicas entregues a “militantes” do partido com carta azul para roubar o que pudessem, desde que pagassem o dízimo ao partido.

Acabei de voltar do supermercado e sem comprar absolutamente nada do que queria. Acontece que já na porta fui alertado de que pagamentos só em espécie, porque o sistema de pagamentos eletrônicos não estava funcionando. Agora imaginem, você vai fazer uma compra que importa em uma quantia maior e ter que andar com o bolso cheio de dinheiro em um país sem segurança, dominado por ladrões em todas as classes sociais, principalmente a nível de governo. Confesso que em Brasília só levo no bolso os documentos quando saio às ruas.

Enquanto o país se decompõe, a quadrilha petista usa um hotel cinco estrelas, muito provavelmente pago com dinheiro público roubado, para fazer um bacanal no dia que comemora trinta e seis anos de maus serviços prestados ao país. E mais: os graduados da trupe aproveitam o circo para fazer em pior hora e totalmente fora de lugar o lançamento de um plano econômico mirabolante, recheado de mentiras e inexequíveis milionárias propostas sociais, com a finalidade única de enganar os idiotas que são abundantes em um país que não investe em educação, porque seria contra producente e atrapalharia os planos dessa organização criminosa, erroneamente denominada de “governo de coalizão”.

O investimento na área da educação faria a médio prazo desaparecer os famosos currais eleitorais encontrados de Norte a Sul, de Leste a Oeste, e que hoje garantem aos donos do poder sua pretensa e sonhada permanência definitiva no poder e mais ainda, lhes permite chamar essa dominação de democracia representativa. O que nunca foi.

Humberto de Luna Freire Filho, médico