A “ALMA HONESTA” COM MEDO DO INFERNO

Por Humberto de Luna Freire Filho


IMAGEM: dimensaoestetica.blogspot.com

No final de semana que passou, tivemos mais um capítulo da série que está empolgando o mundo e fazendo a festa dos humoristas nacionais e internacionais. O documentário surrealista é totalmente produzido no Brasil, único país do mundo com know-how  para isso, já que é governado por uma alma, uma “honesta alma viva”, onipotente e onipresente. No capítulo desse final de semana, é destaque o ato da nossa “alminha” que, com medo de ir para o inferno, resolveu demitir um funcionário relapso que estava permitindo que lhe abrisse a primeira das portas do inferno.

A presidente da nossa dimensão, a de carne e osso, infelizmente não tem cérebro; seus únicos dois neurônios sempre entram em curto com o primeiro raio e o nosso país é pródigo em atraí-los; são 100 milhões por ano, imaginem quando ela consegue raciocinar, nunca! Basta ver os seus discursos. Para complicar ainda mais, nesse dito final de semana, o cérebro da nossa “anta presidenta”, em viagem de fuga ao Chile, estava sofrendo mais uma significativa agressão; a altitude da Cordilheira dos Andes e o consequente ar rarefeito. O rumo de voltar para casa? Ficou por conta das bússolas da Força Aérea Brasileira (FAB).

Humberto de Luna Freire Filho, médico

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4 pensou em “A “ALMA HONESTA” COM MEDO DO INFERNO

  1. A “alminha” está, como se diz aqui no Nordeste, “enrolada no xale da doida”; ou seja, sem saída. Pode demitir quantos capachos quiser, pois os mesmos estão de mãos amarradas, sem ter como levar a “alminha” nem ao purgatório, quanto mais ao paraíso…

  2. Sobre ar rarefeito naquela altitude correto sobre o impacto. Pessoalmente experimentei leve desmaio ao andar rápido bem próximo do vulcão Aconcágua em 1968 em viagem de férias. No tocante aos dois neurônios ninguém melhor do que articulista, médico neurocirugião para oferecer opinião abalizada.

    • Sergio, o ar rarefeito em consequência das grandes altitudes tem um efeito devastador sobre o indivíduo que está adaptado a altitudes próximas as do nível do mar. Imagine o “estrago” em um cérebro que em condições ambientais normais, para nós, já apresenta um lastimável déficit cognitivo. A “presidenta” vai demorar alguns dias para entender que voltou ao Brasil.

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