Por Humberto de Luna Freire Filho
A Advocacia-Geral da União formalizou, nesta quinta-feira 26, o acordo de indenização à família de Vladimir Herzog. O ato, que teve participação de ex-presos políticos, foi realizado na véspera do dia em que o jornalista completaria 88 anos. O acordo prevê o pagamento de indenização por danos morais à família de Herzog. Também entram no cálculo valores retroativos da reparação econômica paga à viúva de Vladimir Herzog, Clarice Herzog.
Participou do ato o Advogado-Geral da União (AGU), ministro Jorge Messias que afirmou: O acordo prevê o pagamento de R$ 3 milhões à família do jornalista Vladimir Herzog, morto pela ditadura militar em 1975, a título de danos morais e inclui valores retroativos da reparação econômica. A indenização representa um compromisso “ético e político” do Estado brasileiro. Pois é, agora vou citar um fato que o ministro precisava ter lido, já que ainda não era nascido ou que pelo menos a sua protetora, a anta Dilma Rousseff, deveria lhe ter contado.
No dia 31 de Agosto, dia 26/06/1968, foi assassinado o soldado Mário Kozel Filho. Ele estava como sentinela no portão do QG do II (2º) Exército, em São Paulo. O ato foi cometido pelo grupo terrorista VPR que jogou um carro com explosivos contra o local que o militar de 18 anos fazia guarda. Kozel teve seu copo despedaçado pela violenta explosão. Senhor ministro Jorge Messias, no dia 31 de Agosto de 2025, Mário Kozel Filho completaria 77 anos, espero que o senhor reúna a família dele e a indenize. Não precisa convidar sua amiga “Dilminha” já que ela pertenceu durante o regime militar ao Comando de Libertação Nacional (COLINA) e também à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares).
O senhor conhece a expressão “dois pesos e duas medidas”, né ? Refere-se à prática de aplicar padrões diferentes para julgar situações semelhantes, frequentemente com o objetivo de favorecer ou prejudicar alguém com base em critérios subjetivos. Essa expressão indica falta de equidade, justiça e imparcialidade. A Advocacia Geral da União não merece mais essa “PECHA”, uma verdadeira imperfeição, falha moral e falta de adequação às conveniências.
Humberto de Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos

