Por Humberto de Luna Freire Filho
Não sei o que ainda falta ver no Brasil de hoje. Todos sabemos que o país já é considerado no exterior um narco-estado, e agora depois dos acontecimentos no Rio de Janeiro, onde uma leva de traficantes foi tirada de circulação, dirigentes brasileiros do alto escalão estão pondo as mangas de fora. Começo pelo Congresso Nacional, mais precisamente na Câmara onde uma quadrilha que recebeu o nome de partido politico reuniu sua quadrilha para pedir um minuto de silêncio pelas vítimas do que classificou de “verdadeira chacina”.
Eu, na condição de cidadão brasileiro sem medo de corruptos e não sendo financiado pelo narcotráfico, vou exercer meu direito de liberdade de outra maneira. Vou prestar minhas homenagens aos acontecimentos do RJ no dia em que for publicado oficialmente o número de CPFs extintos. Será com uma explosão do fogos de artifício já adquiridos, e que serão disparados de minha sacada. Também adquiri quatro velas que serão acessas em homenagem aos quatro policiais mortos ao desempenharem as suas funções em beneficio da sociedade e da soberania.
Mas em vista dos maiores absurdos que tenho visto nesse país surrealista, não posso deixar de comentar, inclusive transcrever, inacreditáveis declarações dos componentes da dita SUPREMA CORTE , o Supremo Tribunal Federal (STF). Veja a seguir, acredite!
Disse Gilmar Mendes
“Vivemos situações de graves ações policiais que causam danos às pessoas ou mesmo a morte de várias pessoas, que acabamos de ver neste lamentável episódio no Rio de Janeiro”
“Devemos todos estar atentos para a criação de uma jurisprudência que reconheça a necessidade de ações policiais, mas, ao mesmo tempo, não comporte abusos, muito menos violação dos direitos fundamentais”
Disse Flavio Dino
A megaoperação realizada no Rio de Janeiro contra o comando Vermelho é circunstância terrível, trágica que assistimos no momento.
O que quer Alexandre de Moraes
O magistrado solicitou um relatório que deve incluir as motivações, o planejamento, o efetivo e o armamento utilizados durante a ação. Além disso, exigiu dados oficiais sobre o número de mortos, feridos e detidos na operação.
A essa altura o Comando Vermelho já conta com QUATRO votos na casa, lembrem-se que o atual presidente da corte já havia proibido a entrada da policia e os sobrevoos militares nas chamadas comunidades o que reforça minha opinião sobre a escolha para o título dessa postagem . Agora vamos esperar para ver se o governador do Rio de Janeiro vai ser preso e quando o presidente da república vai iniciar o pagamento das devidas indenizações, a serem estabelecidas pela Advocacia Geral da União (AGU), para as famílias enlutadas.
Humberto de Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruPTos