NO BRASIL CABIDE DE EMPREGO É CHAMADO DE MINISTÉRIO

Por Humberto de Luna Freire Filho

Hoje eu não vou falar do bacharelzinho que é ministro da Fazenda, aquele que quando abre a boca o Dólar dispara; não vou falar do ministério da Saúde que era ocupado por uma filósofa que por saudosismo permitiu a volta de viroses que há anos tinham desparecido do país, e hoje é ocupado por um conhecido aliciador de médicos cubanos; não vou falar do ministério de Minas e Energia ocupado por um técnico em contabilidade, advogado, ex-delegado de polícia, mas que omite do seu seu currículo ser também “geólogo”; não vou falar do ministro dos Direitos Humanos, o taradinho que cometia assedio sexual contra colegas de trabalho; não vou falar do ministro da Educação que  compra  carteiras escolares com preço 50%  acima do preço de mercado; não vou falar do ministro das Comunicações que distribuía emendas parlamentares para a parentada no Maranhão; não vou falar do ministro dos Esportes do Brasil indicado por uma quadrilha maranhense para substituir nada menos que a ex-atleta e 1ª medalhista olímpica de vôlei feminino, Ana Moser.

Hoje eu quero falar do nosso glorioso ministro da Justiça e Segurança Pública. Na verdade eu tenho acompanhado os seus ridículos, e porque não dizer ideológicos, pronunciamentos a respeito da segurança pública, e cada vez menos entendo seu raciocínio. Certa vez em uma entrevista coletiva ele se vangloriou pelo fato de que nas Audiências de Custódia, uma excrescência que ele ajudou a criar, 50% dos presos são liberados, não demorou muito para mais uma pérola: “A polícia prende mal e o judiciário é obrigado a soltar”. Na noite desse domingo, durante uma palestra em São Paulo, organizada pelo grupo PRERROGATIVAS, formado por protagonistas do direito simpáticos ao governo do jerico de nove dedos, ele declarou que há governadores que ainda pensam que os Estados membros da federação são soberanos. Os Estados estariam vendo a atual situação sob o olhar da primeira Constituição do país, onde os Estados eram soberanos com ampla autonomia jurídica. Esse ministro veio de encomenda e se enquadra perfeitamente na podridão em que o Brasil se encontra.

Humberto de Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruPTos

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22 pensou em “NO BRASIL CABIDE DE EMPREGO É CHAMADO DE MINISTÉRIO

  1. Esse verme e fundador do pt,e sendo assim, defensor de bandidos e a favor de tudo qe vai contra esse sistema podre.
    Antes de se aposentar vai tentar ajudar muito bandido a sair da cadeia.
    E mais um da turma do 9 dedos.

  2. Amigo Humberto, o número de ministérios é o retrato do desperdicio e da politicalha barata. Só falta ministro para roncolhos !…
    Penso que limitaram a 38 , entre ministérios e cargos equiparados, para não se chegar ao emblemático numero de 40 !…
    É impossivel um país prosperar com tamanho gasto público !

    • Moyses, 80% do eleitorado brasileiro é formado por analfabetos, semi analfabetos, analfabetos funcionais, alienados e corruptos. Os 20% restantes são votos vencidos em qualquer eleição.

  3. Humberto, realmente o ministério do governo Lule faz juz ao próprio presidente, que comanda a máquina destruidora do Brasil. Seria difícil um time pior do que o atual. Não escapa nenhum. Eu fico impressionado com o nível dos quadros dentro do PT, e dos que integram o atual desgoverno. Parece que quanto pior, melhor para Lule e o seu partido. Já o senhor Lewandowski vai na mesma direção. Será que esse sujeito tem noção dos males que já fez ao Brasil, a começar por rasgar a Constituição, ao resguardar os direitos políticos da Dilma, no seu Impeachment? Lewandowski, na maior cara de pau, sem ruborizar-se, mostrando toda sua falta de vergonha na cara, riu dos brasileiros de bem. E é esse indivíduo, agora, que vem com essa proposta indecente, que é retirar prerrogativas dos governadores, alterando a Constituição, para transferir poderes sobre as Polícias estaduais para a alçada do governo federal. Podia ser piada mas não é. Imagina, Humberto, o governo Lule com as Polícias estaduais em suas mãos. O que ele não iria fazer para neutralizar as ações policiais, visando deixar em paz seus eleitores confinados nos presídios e fora dele. Uma das coisas caras à esquerda brasileira é a tolerância à criminalidade comum. A criminalidade que afeta o brasileiro comum, o que não tem carro blindado, nós, Humberto. Mas também o balconista da farmácia da periferia, que se torna um alvo fácil para o assaltante. O dono de uma mercearia, o dono de uma banca de revistas, etc. Lewandowski não está nem aí para essa turma. Deixa o crime correr solto. Polícia é só para perseguir a oposição. Homicídio, latrocínio, sequestro, roubo, furto de celular, esquece. Só incomoda a raia miúda. Eu vou mais longe, Humberto. Considero uma traição o governador que concordar com essa PEC da Segurança Pública. Explico o meu posicionamento. Uma traição para com os moradores dos respectivos estados da federação. A Constituição prega que a condução das Polícias estaduais é tarefa dos governadores. Ou seja, é prerrogativa do governador de cada estado. Jogar essa tarefa no colo do presidente, é desfazer-se de uma prerrogativa constitucional. Num país continental como o Brasil, com tantas diferenças entre as respectivas unidades federativas, imagina centralizar o combate à criminalidade, a clínica geral, digamos assim, do crime, variando desde furto de calça jeans no varal da casa da periferia, até sequestro de carros de transporte de valores, tudo nas mãos dos burocratas de Brasília! Imagina uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, na divisa com o Uruguai ou Argentina, sofrendo com furto de gado, ter que esperar uma decisão vinda de Brasília. Ou uma cidade do interior do Piauí, que sofre com furto de bodes. Ou uma cidade da costa do Espírito Santo, onde estão vandalizando barcos de pesca. Brasília vai decidir o que fazer? Humberto, claro está que a intenção do nada bem-intencionado Lewandowski é política. É passar a impressão ao povo mais ingênuo de que o governo do seu amigo Lule está preocupado com a violência no Brasil. Nada mais enganoso. Pura jogada de marketing. Mas claro que também tem um interesse escuso aí, que é controlar as Polícias estaduais. Não para melhor enfrentar os delinquentes. De jeito nenhum. Enfrentar seus eleitores. Jamais. Lule e Lewandowski jamais fariam isso. Humberto, nove em cada dez delinquentes votam em Lule. Então, nem pensar em desagradá-los. Eu diria que essa PEC é uma das grandes ameaças ao povo brasileiro, que já sofre com a violência sem freios, causada pelas leis penais pífias. Aliás, por que o senhor Lewandowsli não pensa em endurecer as leis penais. Dou uma sugestão a ele. Propor ao congresso a implantação de pena de prisão perpétua para os crimes hediondos. Será que ele topa?

    • Abel excelente comentário, concordo totalmente. Tenho certeza que os meus leitores irão gostar. Pena que alguns não comentem, por medo dos ditadores da republiqueta. Muitos só acessam.

  4. Esperar o quê de um “ministro”, que foi recomendado por Márcio Thomaz Bastos e referendado pela primeira dama do descondenado, naquela época, março de 2006, Marisa Letícia amiga de longa data da família Lewandowski? Ele e nada é a mesma coisa para um Brasil melhor.

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