Por Humberto de Luna Freire Filho
Minha avó costumava falar o seguinte: meu neto, não diga isso, ou não pense isso, ou ainda, isso não é verdade, olhe os cabelos brancos dele(a). Realmente os tempos mudaram, cabelos brancos hoje para muitos não passam de blindagem para falcatruas. São velhos, mas são corruptos, princípios éticos e morais passam longe. Exemplos não faltam. A revista Veja desta semana (19/10) apresentou a bola da vez.
Moreira Franco encabeça uma reportagem sob o título “Mais um no listão”, onde ex diretor da Odebrecht diz à Procuradoria que pagou 3 milhões de reais em propina – e não em doação eleitoral – para que esse novo corrupto que agora entra em cena cancelasse uma obra, provavelmente o terceiro aeroporto de São Paulo. EM TEMPO: o dito cujo é hoje um dos mais poderosos assessores do presidente Michel Temer, chefia a Secretaria-Executiva do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Estamos “perdidos”, mal pagos e a banda não toca.
Humberto de Luna Freire Filho, médico
Para mim não é nenhuma surpresa. Este “senhor” é velho conhecido do Rio.
Até pouco era grande amigo do Lula.
Pois é, ele sempre esteve em todas. É uma característica do fisiologismo do PMDB.
Falta de vergonha e de moral não tem idade.
Jussara esse Moreira Franco é conhecido de velhos carnavais, só Temer não sabia.