Por Humberto de Luna Freire Filho
IMAGEM: Folha – Uol
IMAGEM: Metropolis
E NO FINAL… UM AMBIENTE EXTREMAMENTE POLUÍDO
IMAGEM: Tribuna da Internet
O presidente da República insinuou, na sua última fala pública, que o procurador-geral da Repùblica recebeu propina para atacá-lo. Não dá mais para ver tanta podridão. Ladrões do erário e chefes de quadrilha se engalfinhando através da imprensa escrita e televisada e a sociedade que trabalha, que produz, que carrega o Brasil nas costas, assistir impotente a essa tamanha cachorrada.
Ontem comecei a ver o principal jornal da rede Globo, isso depois de ter desistido de ler o jornal que assino há 35 anos, e não consegui assistir até o final, me causou náuseas. A sociedade pede respeito. Sugiro que esses elementos, que atualmente fazem parte da elite dirigente, quando quiserem tirar as suas diferenças, desçam aos seus respectivos e sujos porões, longe das nossas vistas.
Desçam aos sujos porões do Palácio do Planalto, ou do Palácio do Jaburu, por onde entra Joesley Batista na calada da noite sem se identificar; aos sujos porões do Supremo Tribunal Federal por onde costuma fugir Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, e aos sujos porões do Congresso Nacional, onde fica impossível nominar o número de corruptos que o usam como rota de fuga, após votarem por mordomias e imorais aumentos de salários nas sessões plenárias.
Humberto de Luna Freire Filho, médico
Não gostei, doutor! Cachorrada crio eu e esses seres maravilhosos se notabilizam pela fidelidade que dedicam aos donos e aos seus semelhantes. Portanto, não admito que compare esses biltres, esses canalhas, esses poltrões à minha cachorrada, ok?
Caro Otacílio, gostei de seu alerta. Vou pedir PERDÃO aos peludos. Também prefiro os cachorros.
Tudo vale, tudo é corrupção, nem pensar separar o joio do trigo. Será que haverá trigo?
Carniato, e ainda se houver trigo, estará bichado.
Haverá o dia em que teremos vergonha de nos declararmos honestos e pessoas do bem em meio a uma interminável fila de corruptos, corruptores,
desavergonhados, sem escrúpulos, oportunistas que se valem das prerrogativas que o cargo lhes proporciona para se manterem imunes à lei. São tantos os crimes e tantos os seus praticantes, que os primeiros da fila parecem se favorecerem de uma inevitável remissão; consequência da lentidão de nossa Justiça e benevolência de nossas leis; votadas no sentido de atingir apenas o “periculoso” ladrão de galinhas e proteger e albergar o mega infrator; os grandes chefes dos esquemas criminosos e seus co-autores, que assaltam os cofres públicos sem dó nem piedade e são premiados por decisões que antes de funcionarem como uma reprimenda os incentivam a reincidência. E nós assistamos a tudo isso como mero espectadores, com o papel de protagonismo apenas por ocasião das eleições. Antes delas não passamos de marionetes, movimentadas ao sabor de interesses partidários inconfessáveis.
Sandra, ou uma limpeza radical se faz agora, ou estaremos perdidos e condenados a um eterno terceiro mundo.