DESTA VEZ NÃO SUBIRAM NO CAIXÃO

Por Humberto de Luna Freire Filho

O ORADOR FALTOU, É BANDIDO E ESTÁ PRESOCorpo de Vavá é velado em São Bernardo do Campo — Foto: Glauco Araújo/G1 IMAGEM/Foto: Glauco Araújo/G1

A podridão e a fedentina no país estão tão grandes que resolvi fechar o nariz e a boca por seis dias. Um recesso providencial. Mas ao ler ontem mais uma podridão, essa vinda de um imoral chamado José Antonio Dias Tóffoli, que preside um  prostíbulo (com o devido perdão das putas) chamado de Supremo Tribunal Federal (STF), liberando um bandido da pior espécie para fazer comício em velório, resolvi voltar com as minhas, creio, justificadas críticas a esse desmoralizado poder.

A defesa do crápula de Garanhuns argumentou que a Lei de Execução Penal prevê o “direito humanitário” de o ex-presidente comparecer ao velório. Segundo a norma, os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios podem obter permissão para sair da cadeia, desde que escoltados, quando há o falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão. Acontece que o interesse do requerente não é emocional é pura política suja.

A verdade é que o sem caráter já perdeu dois irmãos, e  gozando de plena liberdade não compareceu ao velório de nenhum deles. Agora que está enjaulado, e espero que lá apodreça, queria liberdade para  fazer um comício em cima do caixão de “Vavá”, a exemplo do que fez sobre o caixão da ex-mulher. Esse sujeito é um desqualificado. A sorte é que o lado sério da nossa justiça já o conhece muito bem. Falta moralizar o STF para que fatos podres semelhantes a esse não voltem a acontecer.

Humberto e Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruPTos

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24 pensou em “DESTA VEZ NÃO SUBIRAM NO CAIXÃO

  1. Caro Humberto, essas coisas nos deixam de queixo caído! Lula está preso mas parece não se dar conta disso, acha-se muito especial e não se envergonha de abrir o bico para exigir absurdos muito embora estivesse assegurado esse direito, mas com segundas intenções bem definidas e que todos os brasileiros sabiam muito bem. Inclusive seus ridículos advogados que vão denunciar na ONU o suposto impedimento a esse comparecimento ao velório. O safado Toffoly quis demonstrar autoridade liberando o bandido depois de lhe ter sido negado por outras autoridades judiciárias. Pegou mal. Esse cara de pau e incompetente Ministro do Supremo só nos enrubesce as faces porque ousa demonstrar uma competência que não tem e quer se impor ao querer dar a ultima palavra para demonstrar poder e autoridade….Cadê a ética e a vergonha na cara desse desprezível sujeito indicado para o lugar errado na hora errada? Será que não imaginava que o salafrário Lula queria mesmo era fazer comício e arrebatar a militância burra movida a pão e mortadela para encher seu ego desprovido do senso de ridículo juntamente com aquela plateia de parlamentares esquerdistas e arruaceiros inconformados com a derrota….nas urnas!! Por favor!!!!

    • Lilian, está comprovado que o presidiário queria só tumultuar. A autorização para visitar a família permaneceu válida mesmo após o sepultamento do irmão, mas ele não tinha nenhum interesse em participar do luto com a família e “resolveu” não ir. É um salafrário para não dizer… um FDP.

  2. Parabéns dr Humberto! Poucos brasileiro tem uma postura moral tão honrada como a sua. Você falou tudo, ele não merecia nenhum sentimento humano, coisa que ele não tem e com provas por ter traído o país e todos os brasileiros. Caixão fúnebre não é palanque político, o lugar dele é na cadeia ou no inferno junto ao Fidel Castro e Hugo Chaveco.

    • Benone, lembro de quando criança fui ao primeiro velório e assimilei para sempre como sendo um ambiente de respeito, um local onde até falar mais alto, não pegava bem. Hoje vejo essa falta de vergonha, de moral, enfim, de respeito, onde o ritual serve de palanque eleitoral para essa corja de políticos podres.

  3. Humberto, nos meus mais de vinte anos como delegado de polícia, por diversas vezes fui diretor de cadeia. Ora como titular da unidade prisional, ora como plantonista. E me lembro de que raríssimas vezes liberei preso para visitar parente em velório. Jamais liberei algum preso para visitar parente morto que seria enterrado em comarca diferente daquela onde o detento cumpria pena. Jamais. Nas poucas vezes em que me ocorreu de liberar um preso, eu era informado das condições de baixíssimo risco de fuga do detento, como por exemplo, um detento em final de cumprimento de pena. Certamente um detento nessas condições não vai comprometer sua iminente liberdade em razão de uma fuga praticamente desnecessária. Ou então um detento de ótimo comportamento, que não praticara crime violento. No caso do maior bandido do Brasil de todos os tempos, ora preso em Curitiba, não havia o menor sentido em liberá-lo. Primeiro porque a administração pública não deve arcar com o risco de liberar um presidiário em início de cumprimento de pena, com alto risco de fuga. Também a administração não deve arcar com o ônus de transportar um preso de avião, ou mesmo carro, para uma localidade tão distante, como é o Grande ABC, em relação à Curitiba. Pois esse deslocamento implicaria mobilizar não poucos policiais durante um tempo não tão curto. Além disso, a liberação de Lula poderia implicar uma grande oportunidade de ação política por parte de seus seguidores. Todos entenderam isso, menos o presidente do STF. Por sorte, a tramitação do pedido de liberação passou por diversas instâncias, resultando em que o próprio Lula desistiu de visitar o irmão, que já havia sido sepultado. Mas Humberto, acho que o mais importante, agora, no frigir dos ovos, é analisar a pertinência de leis tão benevolentes em favor de pessoas que cometem crimes no Brasil. Na minha opinião, opinião de quem labutou por tanto tempo na área de segurança pública, é que nos últimos 30 anos, foram promulgadas diversas leis visando beneficiar os criminosos. Começo pela Lei de Execuções Penais, que é de 1984. Essa lei regula a vida processual do preso após a sua condenação. Enquanto o condenado está preso, essa lei que regula a sua vida. Acontece que essa lei é extremamente branda. O espírito dessa lei é o do desencarceramento. Ou seja, para ela, lugar de bandido é na rua, em liberdade. Certamente para assaltar, matar, estuprar, sequestrar. E o resultado desse desencarceramento, tão alardeado pelos esquerdopatas, embora eles nunca admitam isso, é o número absurdo de homicídios no Brasil, que cresce a cada ano. Humberto, bandido é tudo, menos burro. Ele sabe que o crime compensa no Brasil. E ele entendeu o espírito dessa e de outras leis que o beneficiam. Ele sabe que a lei não quer puni-lo. Por isso ele pratica crimes com tanta frequência. Ele entende muito bem que o Brasil reluta em endurecer a legislação. Enquanto essa realidade não mudar, os índices de violência só crescerão. Claro que sociólogos metidos a entender de segurança (não entendem patavina) irão discordar de mim.

    • Abel, há poucos dias li um editorial de Estadão (ainda continuo assinando esse jornal), sob a saúde nas prisões paulistas onde o juiz Sérgio Serrano Nunes Filho da 1ª Vara da Fazenda Publica de São Paulo determina que o governo estadual mantenha nos presídios de acordo com a legislação ordinária, equipes integradas com: assistente social, médico, dentista, psicólogo, enfermeiro e auxiliar de consultório dentário. Sou totalmente de acordo só que antes quero que o SUS tenha essa estrutura. O SUS não atende bandidos, atende trabalhadores agredidos por bandidos e não tem nada disso. Falo com profissional da área da saúde.

      • Tenho certeza de que se as penas no Brasil fossem duras para valer, o número de bandidos que se atreveriam a cometer crimes graves diminuiria. Você sabia que nos Estados Unidos, onde cada cidadão tem um arsenal em casa, o número de homicídios é em torno de 15 mil ao ano? Muito menos do que no Brasil. E olha que a população americana é bem maior do que a do Brasil. A diferença? Leis duras de verdade.

        • Pois é Abel, não adiante ter leis se elas não são cumpridas. Nos EUA elas são cumpridas, e mais, eles não tem um desmoralizado STF. Tem uma Suprema Corte que age independentemente de políticos.

  4. Humberto, como sempre nossas coincidem!
    Estou sem a mínima vontade de opinar sobre as “notícias” publicadas por essa imprensa nojenta.
    Sei que apesar dessa oposição covarde e sistemática, o nosso Presidente e seus assessores, equipe do bem que abriu mão do sossego para matar 100 leões por dia, em nossa defesa… está agindo!
    Mas o surrealismo do que por aqui acontece nos tira do sério, não é??
    O verme encarcerado, e sua equipe do mal, lançam mão de todos os meios possíveis na tentativa de mudar uma realidade imutável, ainda não entenderam que bandido é bandido e como tal será tratado!
    O uso do esquife do irmão, como palanque, lhe foi negado, apesar da tentativa de dar-lhe holofotes por parte dos seus aliados, os abutres do stf!
    Apesar de sabermos o quão difícil será a empreitada de mudar este País, temos muita coisa a comemorar!
    Força ao nosso Presidente e sua Equipe, por favor, não se deixem abater pelas mentiras da oposição em estertores!
    Abraço pra você, Humberto e pra todo o seu fã clube, do qual sou membro! (não consigo dizer MEMBRA, kkkkkkkkk)

    • Anita, desse STF podemos esperar tudo. É a suprema corte mais imoral do mundo. Está competindo em podridão com o Congresso que se hoje eleger Renan Calheiros para presidente do Senado passará a frente do STF.

  5. Ilustres correspondentes do CÍRCULO DOS AMIGOS DA CULTURA LUZES

    Inspirado no artigo do Dr. Humberto Luna Freire e Filho, bem como o que se depreende da foto que ilustra o fato, anexada à sua mensagem, publicada em http://www.falando de brasil.com.br, torna-se imperioso refletir sobre o tema, descortinando-se, cada vez mais, a realidade que nos cerca. Assim, quem sabe, possamos contribuir para prover conhecimentos, despertados pelo saber filosófico, no sentido de apontar para um melhor conviver nos dias atuais, tão sombrios e velados de sentimentos obscuros. Portanto, lá vai meu comentário:

    Diante do corpo inerte, numa reunião insólita, no sentido mesmo daquilo que se opõe aos costumes, porque não estão ali para sacralizar a imortalidade nem mesmo para reverenciar o espírito, coisas nas quais aquela gente não acredita… Mas ao contrário para apregoar a ideologia malsã, ateia, que cultuam, por isso mesmo o qualificativo de insólito…

    Aquelas faces, ali retratadas e reunidas, aparentemente tristes, numa dissimulada contrição, acompanham, não se sabe com que pensamentos e sentimentos, a oração de um padre que também perdeu o caminho da mensagem a qual jurou servir; porque permite, no mesmo ambiente, saturado de obscuridade de sentimentos e objetivos, a constrangedora manifestação de símbolos antagônicos, a bandeira vermelha com a sentença desgastada da esperança morta petista “Lula Livre” em contraponto com a evocação do evangelho de Cristo… Por outro lado, deixemos qualquer juízo de valor nesse campo, considerando a liturgia do mistério da morte e a celebração da vida como dons do infinito que provêm do poder incognoscível do Alto! É como se todos ali aguardassem a ressurreição de si mesmos, porque parecem mortos-vivos, zumbis da esperança malograda de seus propósitos temporais e dos desejos e vocações a que se subordinam voltados para o poder, impermanente e transitório, que a existência finita dos homens contém.

    Pobre do morto que deve ter amealhado, ali naquela parva multidão, poucos e verdadeiros afetos, a julgar pelos não menos pobres dos irmãos que se foram antes dele (meio irmão ou irmão inteiro, não importa), sepultados sob a indiferença da família presidencial; pobre daqueles seres ali, diante da matéria, em fase de decomposição, que já não têm mais em que se agarrar, tentando fazer do espectro da morte o espetáculo que revela a própria tragédia; uma tragédia sem sentido e sem causa, porque são vassalos da própria ignorância, da obscura treva que predomina, como pressuposto axiomático, em seus corações, em face das imperfeições humanas.

    E por que tudo isso? Porque só um ato se evidencia naquela liturgia-dramática, protagonizada pela patuleia patética dos seguidores da utopia, envolta em uma névoa oculta que vai além de pensar misterioso de Shakespeare, cujo gênio encontraria ali, naquela “manifestação”, sobejo material que deixaria uma grande obra para a humanidade sobre o tema: “Meu Deus! Quanta hipocrisia!”

    Ubirajara Carvalho da Cruz

    • Meu caro Ubirajara, parabéns pela sua excelente análise da hipocrisia reinante naquele ambiente mostrado na foto. Fico muito agradecido pela sua participação.

  6. Prezado amigo Dr. Humberto,

    Pessoalmente, espero que “El capitán de Brasil” tenha muito cuidado com a sua dupla articulação: Pensamento e Palavra.
    Tem que se esforçar e jogar o lixo venenoso de memorias/arquivos/programas e hads do seu subconsciente da Década de 70.
    Já era, e ter sabedoria para falar como estadista aos segmentos esclarecidos e ao povo. Dizia Monteiro Lobato , O segredo de todas as vitórias está em ser um homem do seu tempo” .
    O presidente e a sua administração estão blindado pelo sistema dos seus generais da reserva/reformados (Comando e Controle), mas vazado com o histriônico filho,hoje, Senador da República, que necessita moderada boca no plenário e ocultar-se mais como estratégia de prudência.
    Como civil, havendo servido longos anos a governos de botões dourados, apenas espero que governem com mentes abertas ao domínio do diálogo e que tenham humildade para reconhecer lapsos e equívocos em atos oficiais, principalmente, diante do perfil dos editores da mídia de massa que se prepararam para novo posicionamento provocativo do contraditório pós os marxista no poder.
    Em derradeiro, entendo que o presidente enfrentará, a partir de segunda feira, a grande barragem de oposição que vem estocando suas intrigantes águas desde a eleição.
    Vamos vencer, DEUS está com o povo de nossa sofrida Pátria.

    Forte abraço do admirador e amigo leitor,

    Sucupira

  7. Apenas paciência , até os três poderes passarem a se harmonizar civicamente e patrioticamente dentro de 100 dias, cujas articulações estratégicas estão se desenvolvendo.
    Voltaremos ao espírito do esforço nacional para o desenvolvimento com a união psicossocial das elites e do povo bom,generoso e trabalhador, das nação mais miscigenada da Terra, da qual fazemos parte.
    Vimos vindo com o sangue do sertanejo nordestino!
    Continua pautando!
    NS

  8. Estimado Humberto

    Fazemos parte de um contingente que ama o Brasil. Creio que estamos diante de um momento em que será necessário unir nossos esforços, espírito patriótico e combativo para contribuir com ideias que fortaleçam os valores de nossa sociedade. Grato pelo seu apoio e estímulo. Vamos adiante. Abraços

    Ubirajara

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