AGORA É NA NOSSA FRONTEIRA

Por Humberto de Luna Freire Filho

Nos últimos dezoito meses três acontecimentos têm chamado a atenção do mundo. Primeiro: A Rússia invadiu a Ucrânia no dia 24 de fevereiro de 2022, após uma escalada nas tensões que haviam tido início poucos meses antes. Entre as muitas  motivações que conduziram a esse cenário no Leste Europeu, foi a maior aproximação da Ucrânia com organizações como a Otan e a União Europeia, o que a Rússia não aceita, e em consequência o conflito permanece até hoje. Estamos a 18.000 mil km desse teatro de operações.

Um outro foco de tensão e repercussão mundial teve início em 7 de outubro próximo passado no Oriente Médio, quando um grupo guerrilheiro invadiu o estado soberano de Israel matando covardemente, na calada da noite, 1.400 cidadãos do país. O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Estamos a 10.000 mil km desse teatro de operações.

O terceiro foco, e que também está ganhando espaço no noticiário mundial, é a tensão criada por um marginal que comanda a Venezuela e é “muy amigo” de um outro marginal, retirado da cadeia para governar o nosso país. O venezuelano pretende invadir e anexar metade do território do estado soberano da Guiana. Esse provável novo conflito armado está na nossa porta, pois tanto a Venezuela como a Guiana fazem fronteiras com o Brasil.

A essa altura o que a sociedade brasileira espera é que as nossas FFAA, Exército, Marinha e Aeronáutica, tomem uma decisão séria enviando reforço para defender as nossas fronteiras e consequentemente a  nossa soberania. Esperar por essa nossa desmoralizada diplomacia ou por ação desse presidente, que se acha uma personalidade mundial mas que na verdade não tem estatura para tal, seria muito otimismo.

Esse nosso presidente é um pigmeu. Lembrem-se dos seus imorais pronunciamentos;  ele já prometeu acabar com a guarra da Ucrânia em uma mesa de bar tomando cervejinha com Zelensky. Nunca criticou o Hamas, até envia dinheiro para essa organização guerrilheira. Está faltando agora ele convidar o marginal da Venezuela para tomar uma “cagibrina” com 60% de teor alcoólico em um barzinho de Caracas. Ele leva o produto “made in” Pernambuco.

UMA IMORALIDADE DO MARGINAL QUE COMANDA  A VENEZUELAHomem caminha diante de muro com mensagem reivindicado a região guianesa de Essequibo como venezuelana, em Caracas, em 29 de novembro de 2023. — Foto: Matias Delacroix/ AP
FOTO DE DOMÍNIO PÚBLICO

Humberto de Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos.

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  1. Humberto, mais uma vez sua manifestação foi perfeita, abordando três eventos mundiais, sendo dois deles muito recentes, enquanto o outro, não tão recente, mas ainda se desenrolando, que é a invasão da Ucrânia por tropas do ditador Putin. Todas as “derrapadas do Premier do Pau Oco, esse guru que despreza a leitura e adora tudo o que não presta, foram bem ditas. Mas, Humberto, com sua permisão, gostaria de abordar aqui um aspecto importante a respeito da defesa do Brasil. Tenho como certo, que assim como eu, você entende que Lula é o maior inimigo do Brasil hoje. Claro, o Brasil das pessoas de bem, que valorizam a cultura do trabalho, das pessoas que querem ver bandido na cadeia, das pessoas que não aceitam invasores de propriedade privada, das pessoas que não admitem um STF politizado, etc. Mas este Brasil tem outros inimigos, na minha opinião. Alguns ministros do próprio STF que agem à revelia da Constituição. Também o grupo Globo de comunicação, que, de uns tempos para cá, desinforma, atua a serviço de Lula e das pautas pseudo-progressistas da esquerda. Dentre esses inimigos, diria que o mais fácil de enfraquecer, não digo derrotar por completo, seria o grupo Globo. Primeiro, porque se cada um dos brasileiros que votaram em Bolsonaro, nunca mais sintonizarem nem o sinal aberto nem o fechado, nem TV Globo, nem Globonews, já teríamos uma diminuição da penetração dessas notícias manipuladas em nossas casas. Mas isso não basta. Humberto, necessário que consultórios médicos, odontológicos, saguões de hospitais, de hotéis, restaurantes de estrada, academias de musculação, etc, todos passasem a excluir a programação desses veículos de imprensa. Diria que o grupo Globo é hoje, o grande vetor de transmissão do virus petista. Suas notícias descaradamente manipuladas, sempre em favor de Lula e do seu desgoverno, certamente fazem uma lavagem cerebral no público mais desinformado, que sempre foi o público alvo do PT. O socialismo, de modo geral, e o PT, em particular, não vivem sem a pobreza e a ignorância. Por isso, jamais o PT irá querer o fim da pobreza e da ignorância. Na Argentina se diz que o kirchnerismo gosta tanto da pobreza, que ele a multiplica. O PT faz o mesmo. Então, conto com sua ajuda valiosa no sentido de ajudar a disseminar essa ideia, qual seja, combater o grupo Globo. Mas, claro, com a arma do controle-remoto.

    • Abel, esse grupo de comunicação na minha opinião não passa de um LIXO, tanto é que me refiro e ele como “GLOBOLIXO”. Agora só está faltando esse veiculo começar a estimular o início de um conflito na região Norte para que, de acordo com a nossa Constituição (Artigo 136) o governo possa decretar o Estado de Defesa, suspender garantias individuais e assim começar um regime ditatorial com apoio do prostíbulo STF a exemplo do muy amigo venezuelano.

      • Sim, eu não espero nada de bom vindo de um governo petista. Lula iria adorar um regime à cubana instalado abaixo da linha do Equador, tendo ele como grande mentor da “latinidad”, o guru dos povos da Pátria Grande. Esse mentecapto, que se vangloria de iludir as pessoas, que se gaba de nunca ter lido nem um exemplar do Tio Patinhas, pensa que deveria ser agraciado com o Prêmio Nobel da paz. Mas, Humberto, convenhamos, o embusteiro é muito competente numa área: tem um grande poder de enganar as pessoas. Já o fez por três vezes, pelo menos, com graves danos ao país.

        • Abel, a primeira eleição do jerico acho que foi uma experiencia, uma tentativa de mudança, por parte da sociedade, a segunda vez foi resultado da compra de votos com os bilhões roubados e depositados no exterior e a terceira vez foi por obra e graça do STF e do TSE. Ele não teve mais votos do que Bolsonaro.

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