CHEGA DE TANTA HIPOCRISIA

Por Humberto de Luna Freire Filho


Roberto Kalil – Veja.com
roberto-kalil-2017(Laílson Santos/VEJA)

A revista Veja desta semana (15 de fevereiro de 2017) traz em seu espaço, páginas amarelas, uma entrevista com Roberto Kalil, abordando ética médica e ainda fala  do sofrimento pessoal diante da morte de um paciente. Vejam só o que ele diz: “Sabe o Bruce Wayne, a identidade secreta do Batman? Sinto-me como ele às vezes. Uso uma capa protetora para trabalhar. Uma capa de durão. Mas sofro em casa, no meu quarto”. É muita hipocrisia para meu gosto. A verdade é que já de início me provocou náuseas e eu não consegui ler a reportagem até o fim.

Até gostaria de saber se ele comentou na referida entrevista sobre o financiamento do BNDES com juros subsidiados para a construção do hospital Sírio-Libanês. A expansão do Sírio-Libanês envolveu empréstimos de instituições financeiras nacionais e internacionais. No Brasil, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) participou do financiamento e como contrapartida solicitou que 5% do montante emprestado fosse aplicado em projetos de apoio ao SUS. Atenção, erro de grafia. Errata: solicitou que 5% (só 5%?), fosse aplicado no projeto de poder do governo.

Humberto de Luna Freire Filho, médico 

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6 pensou em “CHEGA DE TANTA HIPOCRISIA

  1. Sim Dr. Humberto. O pior é que o BNDES não mudou em nada. A “presidenta” do BNDES nomeada pelo presidente ladrão Temer é a carioca popular Maria Silvia. Ela é processada junto a Pedro Parente da Petrobras por um rombo de 5 BILHÕES na…Petrobras, onde Pedro Parente é presidente. Falando sério Dr, dá vontade de partir pro crime!!!

  2. Humberto, eu nem perdi tempo em ler essa entrevista, pois não suporto ouvir falar desse médico, que parece adorar o Maior Bandido da História do Brasil, o vagabundo do Lula. Sinto asco desse Dr. Kalil. Ou será que ele ignora a roubalheira que Lula montou no seu governo e que continuou a funcionar no governo da besta humana Dilma? Esse Dr. Kalil, para mim é lixo.

  3. O Dr. Roberto, ao que parece, é um bom médico. Todavia quer assumir posição de celebridade midiática. Que tal continuar a ser um bom médico e deixar os holofotes para quem realmente precisa desse recurso? Em relação aos assaltos aos cofres públicos, infelizmente tornou-se parte da cultura brasileira.

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