Por Humberto de Luna Freire Filho
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Não nos resta a menor dúvida de que os irmãos Joesley e Wesley Batísta sejam bandidos da pior espécie, mas a pergunta que não quer calar é: porque Michel Temer manteve mais de vinte encontros com um dos bandidos, a ponto de, por último, fora da agenda oficial, o mesmo adentrar a residência do presidente, dirigindo seu próprio veículo sem precisar se identificar nem muito menos ser revistado?
E se Joesley, em lugar de um gravador estivesse portando uma arma para atirar no presidente?. Será que a segurança da casa também estava envolvida no dito “complô”? Só no país tupiniquim com um serviço de segurança entregue à turma de Macunaíma isso poderia acontecer. Me engana que eu gosto. A essa altura podemos acreditar que a dupla, que nada tem de caipira, era prata da casa.
Humberto de Luna Freire Filho, médico
Humberto, eu me encontrava fora do Brasil quando soube do tal encontro do Michel Temer com esse Joesley Batista. Todo mundo no Brasil já desconfiava da meteórica ascensão do grupo JBS no mundo dos negócios. Ele fazia parte do mirabolante plano petista de criar as chamadas “campeãs nacionais”, ou seja, empresas brasileiras que pudessem competir com as maiores empresas multinacionais, mostrando ao mundo que o Brasil da era PT era a nova potência mundial. Obrigando o BNDES a financiar com bilhões de reais essas empresas, o PT e partidos aliados tinham garantida a permanência no poder. Como membro do alto escalão do PMDB, grande aliado do projeto de poder do PT, Michel Temer sabia que Joesley era nitroglicerina pura. Sua fala teria poder de destruição em massa. Não deu outra.
Abel, estão tentando descreditar os Batistas, mas eles simplesmente mostraram os poderes da cúpula dirigente.