A BANCADA DA MACONHA EM AÇÃO

Por Humberto de Luna Freire Filho

TIPOS DE MACONHA / MARYJUANASativa, Indica e Ruderalis: conheça todos os tipos de maconha - Maconha Brasil

IMAGEM: Maconha Brasil

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o Projeto de Lei 399/15 prorrogou, para data ainda a ser definida, a votação do parecer sobre a legalização do cultivo da maconha no Brasil – exclusivamente para fins medicinais, veterinários, científicos e industriais. A Cannabis sativa é uma planta herbácea da família das Canabiáceas (Cannabaceae), amplamente cultivada em muitas partes do mundo e a principal mercadoria de traficantes de drogas no Brasil, no mundo, e na minha opinião, porta de entrada para a desgraça de muitos que dela partem para o consumo de cocaína.

A bancada de maconheiro da Câmara dos Deputados não perde tempo, agora resolveu  jogar para a  platéia de leigos e principalmente para as famílias que tem pacientes portadores de epilepsia, que  o Canabidiol (CDB), um dos derivados da  cannabis sativa,  é um medicamento milagroso e que seu uso impedirá definitivamente que o portador de  epilepsias refratárias desencadeiem definitivamente possível crise convulsiva e que estarão definitivamente curados.

QUAL O ” PERCENTUAL” DA BANCADA DA MACONHA?
Como investir (e lucrar) legalmente em maconha - Seu Dinheiro
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O mais lamentável em tudo isso é que tem profissionais da área da saúde favoráveis ao uso desse produto como sendo a tábua de salvação para milhões de brasileiros que infelizmente são portadores desse mal. Posso citar como exemplo um moleque de recado da GLOBOLIXO, que se diz médico, chamado Dráuzio Varella, com o qual em certa ocasião já tive um áspero diálogo e confesso não ter por ele o menor respeito, nem como profissional nem como homem. Para mim esse indivíduo desmoraliza a profissão.

Agora na condição de médico neurologista/neurocirurgião, e que  exerce a profissão há 44 anos sem ser sabujo de laboratórios ou outros interesses, sejam eles econômicos ou políticos, deixo bem claro que o arsenal terapêutico que temos hoje para tratamento e controle total de pacientes epilépticos, seja essa patologia de origem traumática ou de outras etiologias, é suficiente para dar segurança e garantia de uma vida normal desde que as orientações médicas sejam cumpridas. Quero dizer ainda que não tenho medo da bancada da maconha.

Humberto de Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos

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18 pensou em “A BANCADA DA MACONHA EM AÇÃO

  1. Penso ser um tema polêmico que precisa ser melhor estudado, sem açodamento e sem que aumentemos ainda mais o arsenal de traficantes que povoam o Brasil de norte a sul. Prudência e sensatez deveriam nortear os defensores desta liberacão, pois uma aprovaçåo inconsequente pode tirar ainda mais vidas, via tráfico, ao invés de salvá-las, via uso terapêutico/ medicinal..

  2. Humberto, você como sempre inigualável!
    Sem dúvidas a humanidade caminha pra o caos, adotando cada vez mais atitudes auto destruidoras!
    Todos nós, os razoavelmente bem informados, sabemos o que é a maconha e seus perigosos efeitos… Mas sabemos também que a maciça apologia feita à mesma, nos últimos tempos, fará com que cada vez mais a mesma seja aprovada e consumida!
    Uma tristeza!

    • Anita, somos chamados diariamente de idiotas por esse podre Congresso e pelo não menos podre STF. A sociedade brasileira tem que dar uma resposta. Procuro sempre cumprir o meu direito e dever de cidadão.

      • Humberto,
        Não podemos nos conformar com a bandidagem que ainda manda por aqui! Mas sabemos o quão difícil é a faxina que deve ser feita!
        Veja os políticos que temos: quantos deles têm processos nas costas, pelos mais diversos crimes e estão lá nos seus pedestais como se fossem deuses??
        Que Deus nos ajude, que Bolsonaro não desista e que nós, povo, estejamos cada vez mais presentes nessa briga!

        • Anita, a bandidagem passou 16 anos aparelhando o Estado, não será em dois anos e meio que as quadrilhas serão eliminadas. Vamos manter a esperança.

  3. Caro Humberto, imagino como médico a sua grande preocupação. Infelizmente, são muitos os bandidos que foram alçados ao nosso Parlamento Brasileiro que nao merecem e nao poderiam estar por lá. Como se nao bastasse o fato de 50% deles no Senado e Na Câmara estarem respondendo a processos judiciais, ainda mais essa de acobertarem ou defenderem a bandeira da maconha com a desculpa que seria paa fins medicinais…. por favor. O Brasil nao está preparado para disseminar este fato e pô-lo em pratica. Vai ser a decadencia geral dos nosso jovens e a gloria para os narcotraficantes dos morros no Rio de Janeiro, nao se falando de outros Estados onde grassa também a guerra entre os líderes das vendas de drogas pela hegemonia dos locais….e a violência nao vai cessar nunca no Brasil!! Muito preocupante este assunto e nossos parlamentares em sua maioria são inconfiáveis, sempre com algo por trás dos seus interesses….próprios e espúrios!!! Eles nâo se importam com a população honesta e trabalhadora que vivem refens dessa bandidagem…

    • Pois é Lilian, a cada dia nos deparamos com mais uma podridão parida não só da pocilga STF, como também desse prostíbulo erroneamente chamado Congresso Nacional.

      • A cada dia a gente se decepciona mais e mais com o nosso Brasil!! Assisti hoje uma parte da CPI covid 19 com Pazuello, so faltou aos agressivos e indelicados Senadores da oposição avançarem sonre o Ministro e esfaquea-lo, uma vergonha esta agressividade descabida quando os inquisidores estão com processos nas costas kkkk
        e descaradamente à espera da prescrição ….dos seus crimes para escapar da prisão…

  4. A bancada dos maconheiros da Câmara dos Deputados decide então , que as ervas
    alucinógenas são boas para o povo . Que política , hem ?

    • Ursula, o numero de viciados em drogas entre “parlamentares” é bem maior do que se possa imaginar. Isso para não falar em outros interesses… $$$

  5. Humberto, essa turma não perde tempo. Impressionante como a esquerda deitou seus tentáculos por todo o país. Tenho que admitir que foram competentes. Tenho certeza, Humberto, que “dormimos no ponto”. O ônibus da história passou e os brasileiros de bem não subiram no “coletivo” do tempo. Os brasileiros de bem foram tocando suas vidas, seguindo suas vocações, trabalhando, construindo suas carreiras. Faltou, Humberto, no devido tempo, alguém com visão, que nos alertasse e dissesse: “pessoal, se os bons não seguirem na política, os maus o farão”. Se alguém, no agora distante ano de 1985, dissesse para todos ouvirem, que os bons brasileiros deveriam trilhar o caminho da política, alertando para o desastre que o país enfrentaria no futuro, com a perpetuação de maus políticos, acho que estaríamos numa situação muito melhor agora. Humberto, o que vemos hoje, é a consequência de anos e anos de ações ruins perpetradas por maus políticos. Sarney, Quércia, Jader Barbalho, e outros, começaram a destruir o Brasil ainda nos anos 60. Depois vieram Lula, Brizola (que se exilara ao fim do governo Goulart, e voltaria no início dos anos 80), Miguel Arraes, FHC, Itamar, Ciro Gomes, Renan Calheiros, Collor, etc, etc. É muita gente ruim guiando os rumos do Brasil. Mas voltando ao assunto em questão, da sonhada liberalização das drogas no Brasil, e mais especificamente, a utilização da maconha para fins medicinais, Humberto, acho que esse empenho das esquerdas é coerente com tudo de ruim que essa turma pretende implementar no país. Hoje, dá para dizer, sem medo de errar, que qualquer proposta apoiada pelas esquerdas deve ser combatida, pois é ruim para o Brasil. Ficando apenas no campo da medicina, eu só posso concordar com o que você diz, por ser da área médica, ou seja, de não há nenhuma necessidade de se utilizar maconha para fins medicinais, tendo em vista que existem suficientes medicamentos para suprir a demanda para o tratamento das doenças que seriam tratadas com a maconha e seus derivados.

    • Abel, sem dúvidas forem competentes e respaldados por muito dinheiro roubado e pelo aparelhamento do Estado durante mais de 30 anos. Quanto ao uso da maconha, repito que a variedade do arsenal terapêutico hoje existente é suficiente para atender a demanda, pelo menos na minha área de atuação.

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