Por Humberto de Luna Freire Filho
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O Acarajé, nome de tradicional comida baiana, agora também passou a ser nome de moeda corrente no mundo dos corruptos. Eu realmente não sei qual o valor de um acarajé iguaria, e muito menos de um acarajé moeda, mas que ele circulou livremente no escritório da Odebrecht no Rio de Janeiro, eu não tenho nenhuma dúvida. As explicações para a moeda extraoficial tem várias versões, porém, a mais interessante é a que foi dada pela secretária da construtora, a senhora Maria Lúcia Tavares, em depoimento à Polícia Federal (PF). Segundo ela, o “acarajé” não é moeda, é literalmente uma iguaria. Ela jura de pés juntos.
Eu acredito, e tenho certeza de que seja adorada por Roberto Ramos o “sobrinho” de Hilberto Mascarenhas, chefe da depoente que autorizava a entrega de 50 unidades por vez para o querido sobrinho. O cara tem intestino de elefante. Eu ficaria 5 dias sentado no “trono do reizinho”. Um detalhe que me chamou a atenção, e que eu faria diferente, é a questão da logística de alto custo e com risco de deterioração de um produto perecível a curto prazo. Ô Raminho, não seria mais fácil e de menor custo contratar a baiana e leva-lá para o Rio de Janeiro? Vou enviar essa nova pérola do anedotário brasileiro para alguns parentes e amigos que residem nos Estados Unidos.
Humberto de Luna Freire Filho, médico
Na cabeça dessa gente, qualquer desculpa que derem, mesmo a mais absurda, é válida.
Verdade, esse povinho sem cultura e alienado aceita tudo.