GERALDO ALCKMIN, COERÊNCIA É COERÊNCIA, NÃO DEPENDE DE MOMENTO

Por Humberto de Luna Freire Filho

Depois de acompanhar a podridão política de Geraldo Alckmin, resolvi publicar o texto abaixo que há muito circulou na Internet onde eu respondo a um petista algumas das suas perguntas e insinuações. O texto é um pouco longo mas ajuda a mostrar toda a falta de coerência e por que não dizer de caráter da maioria dos políticos daquela época (2010), e que infelizmente persiste até hoje nesse podre mundo político.

Sexta-feira, 16 de abril de 2010

RESPOSTA DO DR. HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO

Prezado colega Aldo (Também sou médico – Neurocirurgião)

Antes de mais nada quero deixar claro que não sou eleitor do Sr. José
Serra, sou apolítico, não filiado a nenhum partido, tenho nojo de política, e consequente­mente, de políticos, principalmente dos atuais.
Sou a favor sim, dos princípios morais, mas, para meu desapontamento,
isso transformou-se em fruta rara nos três Poderes da República no atual go­verno.

Quero também informar ao colega que leio qualquer publicação e não só O Estado de S. Paulo e a Revista Veja, como também já viajei por meio mundo, portanto, vou responder suas indagações com conhecimento, e o que é mais im­portante, com a independência de um profissional liberal não comprometido com governo nem com imprensa nem com igreja nem com sindicatos ou com quem quer que seja.

Quanto à sua pergunta sobre o que piorou na minha vida durante o
governo Lula e as possíveis melhoras em um possível governo Serra, eu diria

que não houve nem haverá nenhuma mudança. Nem eu quero que haja, porque de go­verno, qualquer que seja a tendência ideológica, eu só desejo uma coisa: DIS­TÂNCIA.

Não dependo nem nunca dependi de nenhum deles. Uma outra afirmativa sua é sobre a melhoria da vida dos mais pobres (por conta do bolsa família, ima­gino). Minha opinião é que bolsa família não é inclusão social, é esmola mais pre­cisa­mente compra disfarçada de votos. O pobre não quer esmola, quer escolas, hos­pitais, ambulatórios que funcionem na realidade. Nos palanques eleitorais já foi dito até que a medicina pública brasileira está próxima da perfeição. Só que a cú­pula do governo, quando precisa de assistência médica, dirige-se ao Sirio-Libanês ou ao Hospital Israelita, e chega em São Paulo em jatos particulares. O colega, como médico, não deve ignorar essa realidade.

Na área rural, falta mão de obra porque o dito trabalhador rural viroupara­sita do governo, e não mais trabalha. “Para que trabalhar? E fico emcasa e no final do mês o governo me paga”. Essa foi a frase que tive queengolir, não faz muito tempo, antes de abortar um projeto em minha propriedade rural, que empregaria pelo menos 50 pessoas. Quando optamos pela mecanização, vem um bando de sindicalistas hipócritas junto com a quadrilhado MST, diga-se de passagem foras da lei e baderneiros, financiados com dinheiro público, dizer que a máquina está tirando o emprego no campo.

Outro item a que você se refere é sobre a minha observação,completamente equivocada (equivocada na sua opinião), publicada hoje no jornal O Estado de S. Paulo. Pois é, aquela é a MINHA observação, e eu espero que o colega a respeite como eu respeitaria a sua, se lá estivesse publicada. E mais, se você quiser fazer um giro maior, saindo portanto, da esfera do Estadão e da Veja para fugir do con­servadorismo dos mesmos, (conservadorismo também opinião sua – e respeito), verá que existem muitas outras publicações minhas dentro do mesmo raciocínio, coerência, independência e coragem que tenho para falar o que quero, e assumir totalmente a responsabilidade pelo dito.

Colega, por favor, pesquise os seguintes jornais: Diário de Pernambuco (Recife-PE), Diário da Manhã (Goiânia-GO), Gazeta do Povo (Curitiba-PR), O Dia (Rio de Janeiro-RJ), Jornal O Povo (Fortaleza-CE) e outros, além de dezenas de sites e blogs.

Agora faço a minha primeira pergunta: São todos conservadores e
reacioná­rios? Não! São independentes. Não são parte da imprensa submissa e
remunerada com dinheiro público, não fazem publicidade da  Petrobras, do
Banco do Brasil, da Caixa Economica Federal, do PAC, e o mais importante,
não recebem ordens de Franklin Martins, (o Joseph GoebbelsTupiniquin),
manipulador de informações, prestidigi­tador que usa o vulnerável substrato

cultural brasileiro, para transformar câncer em voto.

E para encerrar,  permita-me fazer mais essas perguntas: O The
Economist, o El País, O  Le Monde, etc. informaram a opinião pública
européia sobre as dezenas de escândalos financeiros e morais ocorridos no
País nos últimos sete anos, e que permanecem impunes por pressão do grande
lider e asseclas? Infor­maram que o Congresso Nacional está tomado por uma
quadrilha manipulada pelo Executivo (80% envolvidos em algum tipo de delito)
e que conseguiram extinguir a oposição? Informaram que a maior empresa
brasileira é estatal e ao mesmo tempo usufruto do governo, e que o mesmo

tenta desesperadamente blindá-la contra qualquer fiscalização? Informaram que 40% dos ministros e ex-ministros desse governo respondem a processos por malversação de dinheiro público?

Eu acho que os chefes de estados da Europa  não sabem dessas particularida­des. Por muito menos estão rolando cabeças no Parlamento Britânico, e com uma grande diferença: o dinheiro lá desviado é devolvido aos cofres públi­cos; enquanto aqui parte é rateada; parte é para pagar bons advogados, e outra parte é incor­porada ao patrimônio do ladrão.

Casos exaustivamente comentados na imprensa vem ocorrendo há anos com
pelo menos cinco indivíduos que hoje fazem parte ativa da base de
sustentação do grande líder. Isso para não falar de coisas mais graves como
os assassinatos dos prefeitos de Campinas e de Santo André, envolvendo
verbas de campanha. Crimes esses nunca esclarecidos e cujos cadáveres permanecem até hoje no armário do PT.

Portanto, ver Luiz Inácio Lula da Silva como um líder é querer forçar um pouco. Para mim, ele não passa de papagaio de pirata de Hugo Chavéz. Veja a sua última pérola: ” O Brasil acha petróleo a 6 mil metros de pro­fundidade, por que não acha um avião a 2 mil?”.  Isso não é pronunciamento de lí­der em um evento público envolvendodezenas de chefes de estado. Isso cairia bem em reunião de sindicato ou emmesa de botequim. Caracteriza oportunismo vulgar.Moro no Brasil, sei ler e não sinto azia quando leio. Não sou preconceituoso nem radical, modéstia a parte, sou esclarecido, e se combater corrupção é radica­lismo, aí sim, sou  RADICAL, e estou pronto para qualquer coisa como todo  nor­destino… de caráter.

Atenciosamente.

Humberto de Luna Freire  Filho – São Paulo – Capital
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12 pensou em “GERALDO ALCKMIN, COERÊNCIA É COERÊNCIA, NÃO DEPENDE DE MOMENTO

  1. Parabéns Luna, meus parabéns espero que este seu desafeto bote e viola no saco….O pilantra do ex governador de Sampa teve a coragem de cometer seu sincericidio que levará ao buraco sua candidatura quando se uniu a Lula, o ladrão mor do século….Todas as suas falas ele teve a coragem de mandar retirar para não vermos as barbaridades que falou contra Lula e agora se une a ele para ser seu vice, este pilantra não tem desconfiômetro e o brasileiro que ousar votar nele não merece a mínima confiança, por pura falta de caráter e moral! O cara é a maior falsidade jamais vista neste Brasil… Procurem as falas de Caio Coppolla se ainda puderem abrir, pois o covarde Alkmin mandou apagar…

  2. Mais um medicozinho da esquerda de iPhone… Parabéns Humberto, um texto antigo mas muito atual, com contra-argumentos q podem ser usados na campanha do Lulaladrão deste ano!

    • Luciana, antes quero agradecer seu comentário. Pois é, a imoral atitude de Geraldo Alckmin me faz lembrar que ele assumiu o governo de São Paulo após a morte de Mário Covas do qual ele era vice. Será que ele espera que o jerico de Garanhuns morra antes de completar o mandato e ele assuma a tão sonhada presidência da República?

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