SURREALISMO “CONSCIENTE” NA POLÍTICA SUJA

Por Humberto de Luna Freire Filho

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IMAGEM: AliExpress.com

“O surrealismo foi um movimento artístico e literário nascido em Paris na década de 1920, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais”. No Brasil, esse “modernismo” floresceu nos últimos 13 anos. Não como a teoria do irracional e do “inconsciente” nas artes, proposta original do movimento, mas, como a teoria da liberdade para o “consciente” sujo de uma classe política e de governantes. Senão vejamos:

Bandidos no Brasil são chamados de “nobres parlamentares”; ladrão pé  de chinelo rouba uma litro de leite e fica cinco anos preso sem ser julgado; ladrão de colarinho branco rouba um milhão e ganha foro privilegiado; eleitor brasileiro troca o voto por uma garrafa de cachaça;  candidatos recebem dinheiro através do caixa um (oficial) e do caixa dois, em ambos os casos, o mesmo dinheiro roubado no banco da esquina. Tem mais.

Empresas ditas beneficente não fazem doações para asilos nem para creches, só para políticos, contra troco de alguma coisa; ex-presidente, réu em cinco processo por roubo do erário, processa juiz que quer levá-lo para a  cadeia; a suprema corte  de Justiça do país blinda bandidos. Afinal, somos ou não somos os dignos  representantes desse movimento cultural na atualidade?

Humberto de Luna Freire Filho. médico

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4 pensou em “SURREALISMO “CONSCIENTE” NA POLÍTICA SUJA

  1. Você esqueceu de citar os benefícios absurdos recebidos pelas famílias dos que lotam as cadeias, seja por roubo, tráfico, assassinato ou estupro. No fim das contas, nessa realidade surreal, o crime acaba compensando.

    • Jussara, postei um breve comentário sobre esse assunto no dia 09/03 sob o título – “Uma vergonha chamada STF” – Até recebi uma série de comentários, e o melhor, nenhuma contestação.

  2. Humberto, a comparação não poderia ser mais pertinente. Quando a gente fala em surrealismo, a primeira coisa que nos vem à cabeça é a imagem de Salvador Dali com seu bigode inconfundível. Mas acho que até o artista catalão ficaria impressionado com o surrealismo político brasileiro. Ele teria que reconhecer que a nossa realidade política foi muito além do que pensaram os mais inovadores expoentes de sua época. Provavelmente ele faria um quadro de Lula com uma auréola na cabeça, rodeado de arcanjos e querubins. No semblante do chefão da quadrilha petista, um ar mais inocente do que o de Mona Lisa. Mas é claro que Salvador Dali teria muitos outros modelos em quem se inspirar, além do “coroinha” de São Bernardo. Infelizmente.

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