Por Humberto de Luna Freire Filho
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Decididamente agora é de domínio público: a governanta não mais se bica com o seu vice, e para tanto escalou o ministro chefe da Casa Civil, há 13 anos corredor de bandidos, para fazer a ponte nos conchavos entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). O encontro se dará hoje e eu estou curioso para saber dos podres, como por exemplo, a cotação de cargos públicos no balcão de negócios. Para esse encontro, o cerimonial teve a devida preocupação com as peculiaridades das duas ilustres figuras; para um, ficou estabelecido que deve imperar a lei seca seis horas antes do encontro, e para o outro, um período longe da lua cheia, o calendário ajudou, senão… o Brasil, nós, pagaríamos uma conta mais alta.
Quanto à pauta do encontro, todos nós já sabemos: Temer defendendo o característico fisiologismo do PMDB, tentando garantir sua recondução à presidência do partido, e por outro lado, o petralha, pau mandado do exu de Garanhuns, querendo manter o vice afastado do movimento pró impeachment, que ganhou corpo no partido depois que os ratos filiados à sígla perceberam que o navio poderá ir a pique. E assim caminha o Brasil, atualmente dirigido por uma débil mental, cercada de corruptos e de ladrões por todos os lados.
Humberto de Luna Freire Filho, médico
Enquanto os cães raivosos usam os mais baixos golpes para conseguir um osso mordiscado chamado “poder”, o povo vai esperando, esperando e esperando tanto, que já não tem mais esperanças de finalmente ser atendido por quem, na prática, deveria defendê-lo e representá-lo.
Os cães de duas patas, os de quadro são diferentes.