Humberto de Luna Freire Filho
A imunda quadrilha que tomou conta do governo acabou de publicar essa imoralidade que usei com título do texto de hoje. Ora, eles usam esses números com o intuito de enganar os 70% de idiotas que compõem a nossa sociedade. Gente ignorante que não consegue perceber que esse valor nada tem a ver como sendo sinônimo de desenvolvimento, como pretende a quadrilha demonstrar. Esse valor é resultado das altas taxas de impostos cobrados da população, e nada diz respeito a um possível desenvolvimento do setor produtivo; isso não significa incremento no setor industrial, comercial ou em nenhum outro setor produtivo.
Hoje o Brasil é campeão mundial em cobrança de impostos. Pagamos 28% de tudo que ganhamos, são 5 meses de trabalho por ano só para pagar impostos. Impostos esses que vão para pagar os altos salários do primeiro escalão, composto por amigos do presidiário e alimentar o segundo escalão, verdadeiros chiqueiros a que dão o nome de ministérios e que antes eram 23 e agora são 40 para poder atender a toda uma bandidagem. Esses impostos não vão para a saúde, não vão para a educação e isso é facilmente constatável se formos a um posto de saúde ou se analisarmos o nível do nosso ensino médio. E por que não dizer também o ensino público superior, verdadeiro antro da ideologia Marxista.
A falta de vergonha na cara desses dirigentes não tem limite. Em sua sanha de arrecadar, agora querem taxar os mais ricos, ou seja, aqueles que nasceram pobres, estudaram, trabalharam e hoje vivem bem, de maneira confortável, e com esse dinheiro a mais financiar benesse para aqueles que nada quiseram com estudo e com trabalho.Eu com idade de 12 anos, lá no Nordeste, para não pedir dinheiro ao meu pai, resolvi vender, comprar e revender pedras de desodorante de porta em porta. No mês de Junho montava um “bazar”, nome comum no Nordeste, para venda de fogos de artifício comemorativos nos dias de São João e São Pedro.
Aos 16 anos tirei a minha carteira de trabalho e fui trabalhar no balcão de uma loja pertencente a um tio, devidamente registrado no regime CLT. Aos 17 anos consegui antecipar a minha carteira de habilitação e passei a fazer entrega de produtos de panificação, especialidade da loja, tinha uma comissão adicional. Mas eu queria mais, aos 18 anos, concluído o curso ginasial resolvi vir para São Paulo, mais precisamente para Campinas, e lá trabalhei no antigo Banco Nacional de Minas Gerais e fazia o curso colegial à noite, e no último ano deixei o banco e com a ajuda de um tio e do meu pai para com mais tempo me preparar para um vestibular
Estava faltando escolher o curso superior. Não gosto de nada fácil, então escolhi o mais difícil, Medicina e em seguida voltei para o Nordeste para disputar uma das 70 vagas do curso na Universidade Federal da Paraíba (UFPb), disputada entre 1150 candidatos. Ganhei minha vaga. Foram 6 anos na casa de meus país, lá na terrinha.
Agora a especialização e como de costume escolhi a mais difícil, Neurocirurgia. Malas prontas rumo ao Rio de Janeiro e de olho no serviço do maior neurocirurgião do mundo, na época o Dr. Paulo Niemeyer. O Hospital Souza Aguiar foi minha casa por 4 anos. Concluída minha especialização, escolhi para a minha vida profissional a maior cidade das Américas onde continuo até hoje depois de 44 anos de atividade.
Todo esse meu relato foi para no final poder fazer uma pergunta ao cidadão brasileiro minimamente informado sobre a podridão que acontece no nosso país. Essa quadrilha com sua sanha arrecadatória pretende taxar os ricos, não sou rico, deixo bem claro, vivo bem, portanto a minha pergunta é a seguinte: por que os ricos têm que pagar mais impostos para beneficiar quem desde a infância não quis nada com estudo, com trabalho e hoje vive às custas de um estado que faz questão de manter essa vergonhosa situação já que se beneficia com o voto dos miseráveis? A verdade é que essa quadrilha que está no poder há 20 anos usa a podre mídia para fazer proselitismo. O que esse políticos fizeram para reduzir a pobreza nesse longo período?
Humberto de Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro sem medo de corriptos