DÁ NOJO ACOMPANHAR A POLÍTICA ADMINISTRATIVA DO PAÍS

Por Humberto de Luna Freire Filho

Causa náuseas em qualquer cidadão brasileiro minimamente informado ver e ouvir um bando de indivíduos, muitos deles saídos da cadeia e quase todos os restantes respondendo a mais de dez processos por roubo e outras irregularidades junto ao serviço público. Mas a verdade é que não podemos esperar muita coisa vinda de um indivíduo condenado a mais de vinte anos de prisão nas três instâncias da justiça, e retirado da cadeia pela porta dos fundos pela dita “suprema corte” do país para ser presidente da República.

É difícil ligar a TV ou o computador e se deparar com a figura de um José Guimarães, líder do governo na Câmara dos Deputados, fazendo discurso e defendendo interesses sujos da quadrilha que tomou conta do país. Para quem não lembra, o ilustre deputado é aquele que transformou a cueca do assessor em “casa de câmbio” e foi preso no aeroporto quando tentava levar US$ 100.000 para o cofrinho do patrão em Fortaleza.

A mais nova podridão começou a ser armada há 3 dias quando o presidente Lula da Silva iniciou trabalho para encaixar através da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que faz parte do quadro de acionistas, o seu amigo Guido Mantega no conselho deliberativo da Vale. Essa possível inclusão no conselho da Vale resulta em uma remuneração mensal de aproximadamente R$ 100 mil, com reunião ordinária mensal e participação em dois comitês internos. Quem tem amigo não morre “pagão”.

Para os mais jovens que não conhecem o tal do Mantega, esse cara foi acusado pela força-tarefa da Lava Jato de receber propina na ordem de R$ 118 milhões quando até foi pedida a sua prisão.Foi ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma. O acusado de propinas milionárias guardava R$ 35.937,46 em suas contas bancárias. É o que concluiu o  Banco Central sobre os ativos do larápio, ao tentar efetivar bloqueio de até R$ 50 milhões, no âmbito da 63.ª fase da Operação Lava Jato, batizada Carbonara Chimica. Uma nuvem de tudo o que não presta escurece o céu de Brasília e do Brasil.

Humberto de Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro minimamente esclarecido
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