Por Humberto de Luna Freire Filho
Depois de acompanhar a podridão política de Geraldo Alckmin, resolvi publicar o texto abaixo que há muito circulou na Internet onde eu respondo a um petista algumas das suas perguntas e insinuações. O texto é um pouco longo mas ajuda a mostrar toda a falta de coerência e por que não dizer de caráter da maioria dos políticos daquela época (2010), e que infelizmente persiste até hoje nesse podre mundo político.
Sexta-feira, 16 de abril de 2010
RESPOSTA DO DR. HUMBERTO DE LUNA FREIRE FILHO
Prezado colega Aldo (Também sou médico – Neurocirurgião)
Quero também informar ao colega que leio qualquer publicação e não só O Estado de S. Paulo e a Revista Veja, como também já viajei por meio mundo, portanto, vou responder suas indagações com conhecimento, e o que é mais importante, com a independência de um profissional liberal não comprometido com governo nem com imprensa nem com igreja nem com sindicatos ou com quem quer que seja.
que não houve nem haverá nenhuma mudança. Nem eu quero que haja, porque de governo, qualquer que seja a tendência ideológica, eu só desejo uma coisa: DISTÂNCIA.
Não dependo nem nunca dependi de nenhum deles. Uma outra afirmativa sua é sobre a melhoria da vida dos mais pobres (por conta do bolsa família, imagino). Minha opinião é que bolsa família não é inclusão social, é esmola mais precisamente compra disfarçada de votos. O pobre não quer esmola, quer escolas, hospitais, ambulatórios que funcionem na realidade. Nos palanques eleitorais já foi dito até que a medicina pública brasileira está próxima da perfeição. Só que a cúpula do governo, quando precisa de assistência médica, dirige-se ao Sirio-Libanês ou ao Hospital Israelita, e chega em São Paulo em jatos particulares. O colega, como médico, não deve ignorar essa realidade.
Na área rural, falta mão de obra porque o dito trabalhador rural virouparasita do governo, e não mais trabalha. “Para que trabalhar? E fico emcasa e no final do mês o governo me paga”. Essa foi a frase que tive queengolir, não faz muito tempo, antes de abortar um projeto em minha propriedade rural, que empregaria pelo menos 50 pessoas. Quando optamos pela mecanização, vem um bando de sindicalistas hipócritas junto com a quadrilhado MST, diga-se de passagem foras da lei e baderneiros, financiados com dinheiro público, dizer que a máquina está tirando o emprego no campo.
Outro item a que você se refere é sobre a minha observação,completamente equivocada (equivocada na sua opinião), publicada hoje no jornal O Estado de S. Paulo. Pois é, aquela é a MINHA observação, e eu espero que o colega a respeite como eu respeitaria a sua, se lá estivesse publicada. E mais, se você quiser fazer um giro maior, saindo portanto, da esfera do Estadão e da Veja para fugir do conservadorismo dos mesmos, (conservadorismo também opinião sua – e respeito), verá que existem muitas outras publicações minhas dentro do mesmo raciocínio, coerência, independência e coragem que tenho para falar o que quero, e assumir totalmente a responsabilidade pelo dito.
Colega, por favor, pesquise os seguintes jornais: Diário de Pernambuco (Recife-PE), Diário da Manhã (Goiânia-GO), Gazeta do Povo (Curitiba-PR), O Dia (Rio de Janeiro-RJ), Jornal O Povo (Fortaleza-CE) e outros, além de dezenas de sites e blogs.
cultural brasileiro, para transformar câncer em voto.
tenta desesperadamente blindá-la contra qualquer fiscalização? Informaram que 40% dos ministros e ex-ministros desse governo respondem a processos por malversação de dinheiro público?
Eu acho que os chefes de estados da Europa não sabem dessas particularidades. Por muito menos estão rolando cabeças no Parlamento Britânico, e com uma grande diferença: o dinheiro lá desviado é devolvido aos cofres públicos; enquanto aqui parte é rateada; parte é para pagar bons advogados, e outra parte é incorporada ao patrimônio do ladrão.
Portanto, ver Luiz Inácio Lula da Silva como um líder é querer forçar um pouco. Para mim, ele não passa de papagaio de pirata de Hugo Chavéz. Veja a sua última pérola: ” O Brasil acha petróleo a 6 mil metros de profundidade, por que não acha um avião a 2 mil?”. Isso não é pronunciamento de líder em um evento público envolvendodezenas de chefes de estado. Isso cairia bem em reunião de sindicato ou emmesa de botequim. Caracteriza oportunismo vulgar.Moro no Brasil, sei ler e não sinto azia quando leio. Não sou preconceituoso nem radical, modéstia a parte, sou esclarecido, e se combater corrupção é radicalismo, aí sim, sou RADICAL, e estou pronto para qualquer coisa como todo nordestino… de caráter.
Atenciosamente.