Por Humberto de Luna Freire Filho

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No próximo dia seis, o Superior Tribunal Eleitoral (STE) deveria  julgar o pedido de cassação da chapa Dilma-Temer, quando poderia ocorrer o afastamento do presidente Michel Temer da presidência da República por uso em campanha eleitoral de dinheiro público roubado. Mas um pedido de vista, o que já era esperado, adiou o julgamento por mais, no mínimo, até o final do mês. Novas testemunhas deverão ser ouvidas inclusive Guido Mantega, João Santana e Mônica Moura.  

Coitado do Brasil, o que podemos esperar desses quadrilheiros? Na falta do menos ruim, teremos na linha sucessória um Rodrigo Maia e um Eunício Oliveira, ambos bastante “lembrados” e “homenageados” por quase todos os delatores que estão vendendo à Justiça seus possíveis anos de cadeia. Diante de tudo isso, como não lembrar a profética frase do antropólogo e etnólogo Claude Lévi-Strauss – “O Brasil vai sair da barbárie para a decadência sem conhecer a civilização”- Digo; o Estado foi sequestrado.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Por Humberto de Luna Freire Filho

Temer e sua “cultura parlamentar”

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O novo ministro da Justiça, Torquato Jardim, substituto de Osmar Serraglio, poderia assumir o cargo sem puxar o saco do presidente, seu patrão. Pois não é que ele acaba de dizer que o presidente só recebeu Joesley Batista sem anotação na agenda oficial por conta de sua “cultura parlamentar”? Ora, ter cultura parlamentar é receber bandidos na residência oficial às 22:45 em troca de voto? Ou tem mais coisa por trás dessa cultura? Senhor Torquato, não chegue ofendendo os poucos políticos honestos que ainda nós temos e muito menos o cidadão brasileiro que não é um imbecil. Não se adquire votos fazendo sala para bandidos.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Por Humberto de Luna Freire Filho

INOCENTE – I

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INOCENTE – II

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Para recordar: Sérgio Gabrielli foi presidente da Petrobras de 2005 até 2012 – Rombo da empresa de R$ 42 bilhões. Luciano Coutinho foi presidente do BNDES de 2007 até 2016 – Rombo da instituição R$ 1 trilhão. Pergunto, por que nenhum desses dois indivíduos não são citados em nenhum processo? O cargo de presidente, no Brasil, é figura decorativa? Nunca participa de nada? Nunca sabe de nada? Em um país sério, esse dois elementos iriam apodrecer na cadeia.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Por Humberto de Luna Freire Filho

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O presidente chama as Forças Armadas depois de ataques a ministérios, invocando garantias da lei e da ordem. Por sua vez o ministro da Defesa, Raul Jungmann, diz que pedido por tropas veio de Rodrigo Maia, que nega. Diante disso faço duas indagações: 

A primeira: até onde vai a covardia de nosso dirigente que, até em um momento de crise, não assume suas atitudes e fica empurrando responsabilidades para outros. Você, atuais dirigentes, são homens ou não?  Assumam as responsabilidades do cargo ou peçam demissão se lhes falta coragem. Chega de nos envergonhar.

A minha segunda pergunta: por que todos só lembraram do exército quando  a capital da república começou a pegar fogo (literalmente)? Quando a bandidagem oficial e a extra oficial saqueavam a Petrobras, o BNDES, a Caixa Econômica e os Fundos de Pensão, as FFAA ainda não existiam?

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Por Humberto de Luna Freire Filho

Foto: (Polícia Federal/Divulgação)

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Se o  arquiteto Oscar Niemeyer ainda fosse vivo iria modificar  o projeto do Palácio do Planalto. Transformaria o terceiro andar em estacionamento e assim acabaria  com o berçário de bandidos. Que lugarzinho podre! Por lá circulou e ainda circula a nata da bandidagem  oficial. O atual “inquilino” e chefe mor é um tal de Rocha Loures, sim, aquele que corre com malas de dinheiro roubado de nós pagadores de impostos e é o braço direito do nosso querido Presidente. Vê se pode!

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Por Humberto de Luna Freire Filho

IMAGEM: G1 – Globo.com

Deixando o presidente Michel Temer de lado, vamos dar um “rolê” em torno dele. Primeiro, seu mais importante ministro, o da Fazenda, o senhor Henrique Meirelles.  Esse foi presidente do  grupo JBS de 2012 até 2016, exatamente no período quando foram distribuídos meio bilhão de reais para políticos corruptos. Mas  aconteceu  o inusitado, o inocente presidente do grupo não sabia de absolutamente nada. Quando  pressionado sobre as falcatruas do grupo, o ministério da Fazenda emitiu nota oficial, afirmando que Meirelles não era presidente da empresa, apenas fazia parte do conselho.

Meio bilhão de reais de dinheiro roubado do erário entre bilhões não passa de troco da pizzaria, não precisa contabilizar; portanto, jamais essa despesinha chegaria ao presidente do grupo que tem mais o que fazer, não é verdade?. Espero que o senhor Meirelles não pense que ainda está na JBS e comece a  liberar dinheiro do Banco Central (BC),  ou do BNDES para engordar a conta-corrente de políticos corruptos.

O ministro da Casa Civil Eliseu Padilha, Eliseu “Quadrilha” segundo o falecido Antônio Carlos Magalhães, está mais enrolado em falcatruas do que fio de bobina, e para completar o Ministro-chefe da Secretaria-Geral da presidência, Moreira Franco, o famoso gato angorá , também não fica por baixo no campo da corrupção, foi para Brasília por em prática a experiência adquirida quando governador do estado do Rio de Janeiro.  Sintomaticamente  os dois  se reuniram com o  presidente  e foram fotografados, sendo as fotos publicadas hoje (22/05) na primeira página do jornal, O Estado de São Paulo.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Por Humberto de Luna Freire Filho

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Não nos resta a menor dúvida de que os irmãos Joesley e Wesley Batísta sejam bandidos da pior espécie, mas a pergunta que não quer calar é: porque Michel Temer manteve mais de vinte encontros com um dos bandidos, a ponto de, por último, fora da agenda oficial, o mesmo adentrar a residência do presidente, dirigindo seu próprio veículo sem precisar se identificar nem muito menos ser revistado?

E se Joesley, em lugar de um gravador estivesse portando uma arma para atirar no presidente?. Será que a segurança da casa também estava envolvida no dito “complô”? Só no país tupiniquim com um serviço de segurança entregue à turma de Macunaíma isso poderia acontecer. Me engana que eu gosto. A essa altura podemos acreditar que a dupla, que nada tem de caipira, era prata da casa.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Por Humberto de Luna Freire Filho

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Se os empresários Joesley e Wesley Batista não tivessem brigado com o presidente Michel Temer, continuariam no país e iriam ampliar o seu império com mais financiamentos do BNDES, e, segundo o meu amigo Jorge Carrano a razão social da atual JBS S.A. seria alterada para incluir além da “Friboi… a Frigato e a Fricachorro”.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Por Humberto de Luna Freire Filho

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“Fui vítima de bandidos que saquearam o país”, diz Temer. É essa a manchete de primeira página do jornal “O Estrado de São Paulo”, edição impressa de hoje, domingo 21/05/17. Após o impeachment da “coisa”, fui um torcedor do novo presidente até que conheci a formação do seu ministério recheado de gente de moral e ética duvidosas. Mas mesmo assim não deixei minha esperança desaparecer, até que os últimos acontecimentos enterraram de uma vez por todas as minhas esperanças nesse bando que destrói o país e denigre a nossa imagem no exterior.O presidente em uma última tentativa de livrar a cara se diz vítima de bandidos.

Ora, será que o empresário passou a ser bandido do dia para a noite? E as dezenas de vezes que os dois se encontraram, ele ainda não era bandido? Ainda não saqueava o país? Passou a ser saqueador  só no último encontro? Outras perguntas que me faço e faço também a todos os  leitores: Por que um presidente da República, fora da agenda oficial, leva para sua residência, para o convívio de sua família, um bandido saqueador da República?

Ainda, por que Temer na qualidade de presidente, usando de sua autoridade, não chamou sua guarda pessoal e não deu voz de prisão ao tal bandido, após ele confessar que comprava procurador e juízes da Lava Jato? Eu jamais levaria um bandido para dentro de minha casa. Eu poderia, já que não sou autoridade e não posso prender ninguém, levá-lo para um acerto de contas, um olho no olho , longe do convívio familiar.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Por Humberto de Luna Freire Filho

PRESIDIÁRIO
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ASSALTANTE
IM

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PROGRESSISTAS
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O Brasil é um país “sui generis”. Os bandidos da esfera  governamental, quando presos por no máximo dois anos, são chamados de passarinhos e os “empresários”  com quem mantiveram negócios escusos assumem a responsabilidade de fornecer o “alpiste”. Somos o único país do mundo onde o preso continua recebendo propina. Um bandido de rua mete  uma bala na cabeça de um cidadão a caminho do trabalho e, se preso, tem assistência e o apoio da trupe esquerdista, dita defensores dos direitos humanos. O governo passa a pagar pensão ao preso com o nosso dinheiro. A família do bandido tem direito a pensão e a família da vítima que se dane.  Afinal o bandido é uma vítima da sociedade, não é verdade?.

Se você for pego em uma blitz portando uma arma de defesa será imediatamente preso; a bandidagem pode usar armas de grosso calibre. Se você, em uma reunião social, tomar uma taça de vinho e dirigir será preso, enquanto a bandidagem cheira todas as fileiras, fuma todas as ervas e nada acontece. Se você estiver em um local público e dois elementos do mesmo sexo começarem a se beijar na boca, você tem que aceitar, e quem sabe, até aplaudir. Caso se sinta incomodado e retirar-se do local, será taxado de homofóbico e poderá ser processado. Até quando vamos ter que engolir essa “PROGRESSISTA” inversão de valores? Continuo conservador!

Humberto de Luna Freire Filho, médico