Já é do conhecimento de todos que o Palácio do Planalto foi por muito tempo a sede de um  dos prostíbulos do governo; o mesmo podemos dizer do Congresso Nacional. Mas o que está causando surpresa e preocupação é o caminho que o terceiro poder, através do Supremo Tribunal Federal (STF), está tomando. Espero que não forme o trio. O ministro Dias Toffoli, atendendo a interesses duvidosos, revogou ontem a prisão preventiva do ladrão de aposentados, Paulo Bernardo, alegando que houve “constrangimento ilegal” na decisão do juiz Paulo Bueno de Azevedo.

Ora, senhor ministro, constrangimento sofreu o povo brasileiro após o país e o mundo tomar conhecimento que um ex ministro em duas legislaturas usou o cargo para roubar idosos indefesos. Eu, como cidadão, realmente me sinto constrangido e envergonhado, e sinto imensamente que o senhor, na qualidade de ministro da mais alta corte de Justiça do país, não tenha pudor (achei sua atitude obscena) suficiente para também se vergonhar diante de tamanha podridão.

Pegando carona na imoralidade, o podre Senado reclama que a busca e apreensão feita no apartamento funcional da senadora Gleise Hoffmann, mulher do corrupto, seria usurpação de competência, e pede que a operação seja anulada já que o apartamento é uma extensão do Senado. Na verdade, o apartamento é um bem público e não existem restrições legais para determinação de busca e apreensão em imóveis públicos federais. Seria o cúmulo da bizarrice os nobres advogados da Casa quererem criar imunidade para imóveis. Chega de piadas, vamos respeitar o Brasil…bando de corruptos!!!

Humberto de Luna Freire Filho, médico

Já o Partido dos Trabalhadores (PT), que rouba tudo o que encontra pela frente, inclusive os próprios trabalhadores, acaba de receber a pá de cal. A operação Custo Brasil prendeu um dos figurões da organização e, no rastro, o terceiro tesoureiro da quadrilha, que na verdade não eram tesoureiros e sim receptadores de dinheiro público roubado. A operação Custo Brasil também andou passeando pela prefeitura de São Paulo, onde convidou  Walter Correia, secretário municipal de Gestão do prefeito Haddad, a umas merecidas férias longe do árduo trabalho na administração municipal, carregado pesados malotes com dinheiro. O poste II ainda saiu em defesa do corrupto, afirmando que “ele é um técnico reconhecido, passou por várias administrações como “gestor público”. Realmente, eu até acredito que ele seja um técnico reconhecido, mas apenas no meio de marginais, onde sua refinada técnica em dilapidar o patrimônio público é indiscutível. Só não enganou à Polícia Federal (PF).

Ainda sobre as manchetes do dia, vamos agora dar um passeio na fossa que chamam de Senado, um antro de corruptos, onde 70% de seu “nobres” são condenados, ou respondem a processo, ou são investigados; fechem o nariz. Senadores do governo e da oposição pedem ao Supremo que anule busca e apreensão na casa da senadora Gleisi Hoffmann. Uma piada típica desse infeliz e desmoralizado país. Essa mulher é casada com um bandido, me nego a pronunciar seu nome, que roubou aposentados e pensionistas. Ela também faz parte da organização criminosa petista, tem que ser investigada, por que não? Dize-me com quem andas, ou dormes, que te direi quem és. Mas há uma justificativa para essa reação descarada do Senado, formando um bloco de corruptos para se defender de possíveis, mas muito prováveis e justas investidas da PF. A finalidade é manter o “status quo” e fugir da operação Lava-Jato, que todos os dias sofre ameaça dos bandidos da Casa.

Porém, a notícia que mais me chamou a atenção foi o pronunciamento do presidente em exercício Michel Temer, que disse ontem “não fixa prazo” para o fim da operação Lava-Jato, tese defendida por alguns de seus ministros, mas ressalvou que a operação não vai durar “dez anos”. Ora presidente, esses seus ministros, que são conta as investigações, muito provavelmente são bandidos remanescentes da quadrilha anteriormente no poder e que o senhor acolheu na sua interinidade, e tem medo de uma investigação por que são realmente ladrões. Lembre-se que três já foram desmascarados e com certeza ainda tem muito mais. Fatos dessa natureza, com certeza, causam perda de credibilidade de seu governo. Por que a operação Lava-Jato não poderá ultrapassar 10 anos? Que estabelece prescrição de crimes é o Código Penal na esfera do poder Judiciário, ou agora passou a ser prerrogativa do poder Executivo?

Eu até acho que 10 anos é pouco tempo para apurar a roubalheira cometida pelo PT, e também pelo seu partido – o PMDB,  em 13 anos de conluio contra a sociedade e contra o país. O senhor constitucionalmente dirige o país e tem a obrigação de contribuir efetivamente na dedetização de todos os sujos porões dessa república porca em respeito ao cidadão, que invadiu as ruas pedindo moralidade  no serviço público e a restituição da credibilidade das instituições. Que a operação Lava-Jato dure 5,10,15 anos, e que só termine quando se tenha certeza de que essa podridão chegou ao fim. Também seria de bom alvitre que o senhor faça de imediato uma limpeza em seu ministério e auxiliares próximos. A demissão de um ministro ou de auxiliares a cada 10 dias, decididamente, não pega bem.

Humberto de Luna Freire Filho, médico

O estrago deixado pela organização criminosa  que ocupou o governo até 11 de maio é devastador para a economia, para a ética e para a moral. Faliu o país e nos desmoralizou internacionalmente. Nossa esperança é que não fique nenhum desses crápulas, que ocupavam cargos na alta cúpula do governo, fora da cadeia. São todos bandidos, ladrões, gente sem caráter. Meteram as patas onde puderam, roubaram até aposentados e pensionistas.

Do fundo de pensão da Petros roubaram R$ 16,1 bi e do fundo de pensão Postalis roubaram R$ 6 bi. Aviso aos navegantes: Se você for passar na porta de qualquer diretório do Partido dos Trabalhadores (PT), ponha as mão nos bolsos e segure sua carteira. Faça o mesmo ao desembarcar em Brasília, isso se algum petista não tiver lhe “visitado” antes. Mesmo  com a mudança do governo, lá em Brasília, ainda tem ratos esperniando e tentando pegar as últimas migalhas.

Humberto de Luna Freire Filho, médico