A anta afastada do poder, em sua carta de defesa na comissão de impeachment do Senado, continuou com seus argumentos limitados de sempre: cometi erros; errar é humano; sou uma mulher honesta. Dona anta, cometer erros realmente é humano, mas continuar cometendo é simplesmente burrice. Seu primeiro erro, e que atesta sua incompetência, aliás competência vista somente pelo jerico que a antecedeu, foi a falência de sua loja de R$ 1,99, chegando ao máximo de falir um país com 200 milhões de habitantes, deixando um saldo negativo de 11 milhões de desempregados. Quanto à verificação de sua propalada honestidade, eu vou deixar por conta do juiz Sérgio Moro, mas sem querer fazer mau juízo, confesso que tenho minhas dúvidas em face das seguintes evidências.
Primeira evidência, quando ocupou a presidência do Conselho de Administração da Petrobras, autorizou a compra da refinaria de Passadena, uma sucata, um ferro velho que valia US$ 45 milhões, apenas para donos de siderúrgicas, por US$ 800 milhões. Pergunto, nessa não sobrou nada para seu cofrinho, aquele fora do país? Metade da quadrilha “petrolífera” está na cadeia.
Segunda evidência, quando ministra das Minas e Energia, formou uma quadrilha “elétrica”, presa há poucos dias, tem até um Cardeal, só que esse não orava, só contava dinheiro.
Terceira evidência, passagem pela mais famosa escola superior de corrupção existente no mundo, reconhecida internacionalmente pelo seu desempenho nos últimos 13 anos, a Casa Civil da Presidência da República. Cito alguns brilhantes ex alunos com título de Phd: José Dirceu, preso; Erenice Guerra, esperando a vez; Antônio Palocci, escondido mas vai ser encontrado; Gleise Hoffmann, esperando a vez; Aloizio Mercadante, aguardando a vez, calado e com o rabo entre as pernas, esse é extremamente covarde. Jaques Wagner também na fila para conhecer Curitiba.
Quarta evidência, ao assumir a presidência, manteve e até ampliou a atuação de quadrilhas nas estatais, além de criar programas sociais que na verdade são torneiras dos cofres públicos para encher as burras do partido, bolsos de ladrões e dar sequência ao imoral plano de permanência no poder. Hoje, com o Estado aparelhado, não existe uma só repartição pública que não tenha as patas podres do Partido dos Trabalhadores, Será que depois de tudo isso não sobrou nada, US$, dona ANTA?
Humberto de Luna Freire Filho, médico
