Por Humberto de Luna Freire Filho
O que podemos esperar de um país que tem na presidência da República um ex presidiário, semi analfabeto, e no ministério da Fazenda um babaca que de economia nada entende. Tem diploma de bacharel em direito, comprado em uma faculdade do interior. Esse documento é emitido por uma instituição de ensino superior atestando a conclusão de um curso de graduação, e que infelizmente é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) e válido em todo o território nacional. As duas sumidades acima citadas querem taxar os ricos para isentar os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil reais mensalmente, e com essa medida não perder e até aumentar a arrecadação de impostos. Esses idiotas não foram informados do que aconteceu em todos os países que adotaram essa medida? No final do texto vou citar apenas dois países, França e Noruega, que adotaram mais recentemente essa anomalia.
Apesar de estar previsto na Constituição de 1988, o IGF (Imposto sobre Grandes Fortunas) jamais foi regulamentado no Brasil. Taxar a parcela mais rica da população não resolveria os problemas de arrecadação e, ainda, aumentaria a chance de essas pessoas tirarem seu dinheiro do país. Desta forma, a efetividade desse imposto acaba não sendo real. Não é sem motivo que esse imposto foi suprimido nos seguintes países: Japão em 1950, Itália em 1992, Áustria em 1994, Irlanda em 1997, Dinamarca em 1997, Alemanha em 1997, Luxemburgo em 2006, Finlândia em 2006, Suécia em 2007 e Grécia em 2009. Mas essa “brilhante” ideia, não estruturante, mas de política suja com a finalidade de arrecadar cada vez mais para alimentar a mordomia de um estado corrupto e cleptocrático, quer fazer o país voltar no tempo.
Acima citei os vários países que se livraram desse imposto confiscatório e que provoca a saída de ricos do país. A França com seu regime de esquerda criou o “exílio fiscal de milionários”. Milhares deixaram a França nos últimos anos e investiram em outros países, e o que seria um aumento do governo na arrecadação tornou-se uma perda de arrecadação em um volume diametralmente oposto. Outro país que mais recentemente adotou essa prática foi a Noruega e teve um impacto negativo na arrecadação devido a fuga de capital após o governo aumentar a alíquota máxima do imposto sobre a riqueza, e isso fez com que a arrecadação caísse US$ 600 milhões já que US$ 54 bilhões, patrimônio dos bilionários deixaram o país. Amanhã vou procurar o endereço eletrônico do nosso “gênio das finanças” para lhe enviar cópia da teoria da Curva de Laffer que diz – aumento na alíquota de impostos resulta em uma redução na arrecadação fiscal.
Humberto de Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos.