Por Humberto de Luna Freire Filho
Em uma operação que durou três anos de intensa investigação da Polícia Federal, e foi batizada de “Ultima Ratio”, um princípio do Direito segundo o qual a Justiça é o último recurso do Poder Público para parar a criminalidade, resultou no desbaratamento de uma empresa com fins lucrativos com “CNPJ”, não sei se está registrado na associação comercial do MS, mas tem endereço próprio situado no prédio do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJ-MS). Em uma breve nota a Polícia Federal (PF) informou que as principais atividades da empresa são: VENDA DE SENTENÇA, LAVAGEM DE DINHEIRO, EXTORSÃO, FALSIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.
Um aspecto muito interessante e que foge um pouco à regra na maioria das empresas, é que todos os cinco proprietários tem um arraigado instinto familiar, não permitindo que nenhum estranho ou mesmo amigo participe da composição empresarial e muito menos da acionária. Os proprietários dessa empresa acreditam piamente que a família é porto seguro em todas as tempestades. Vejam só – desembargador Vladimir Abreu da Silva e os filhos Ana Carolina Machado Abreu da Silva e Marcus Vinícius Machado Abreu da Silva; o desembargador Alexandre Aguiar Bastos e a filha Camila Cavalcante Bastos; o desembargador Divoncir Schreiner Maran e os quatro filhos, Divoncir Schreiner Maran Júnior, Vanio Cesar Bonadiman Maran, Rafael Fernando Ghelen Maran e Maria Fernanda Ghelen Maran; e o desembargador Sideni Soncini Pimentel, com os filhos Rodrigo Gonçalves Pimentel e Renata Gonçalves Pimentel. SERÁ QUE VÃO RESISTIR À ESSA TEMPESTADE?
CONHEÇA OS PROPRIETÁRIOS DA “EMPRESA” Desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul afastados. — Foto: Reprodução – g1.globo.com
Grave a fisionomia dos marginais acima, ditos “desembargadores”, são: Sérgio Fernandes Martins, Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel e Marcos José de Brito Rodrigues. Essa quadrilha foi afastados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) ontem, dia 24, por corrupção e venda de sentenças. Logo receberão um presente da Conselho Nacional de Justiça (CNJ),uma APOSENTADORIA COMPULSÓRIA COM O SALÁRIO INTEGRAL que nós iremos pagar. Interessante é que o órgão tem como objetivo principal controlar e garantir a transparência administrativa e processual do Poder Judiciário.
Humberto de Luna Freire Filho, médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruPTos